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01/06/2003
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04h11
Free-lance para a Folha de S.Paulo, de Londres
Apesar da aprovação da maioria e da melhora aparente no trânsito, surgiram problemas na implantação e ainda há críticas ao pedágio urbano na região central de Londres.
Com 300 ônibus a mais em circulação, a prefeitura diz que a demanda é atendida. Mas os passageiros reclamam que os ônibus estão lotados.
"Na hora do rush é impossível, os ônibus passam cheios e não se consegue entrar. Ou se vai para o ponto antes das 8h da manhã ou se chega atrasada no trabalho", diz Maria Maxwel em meio a um grupo de passageiros parados em um ponto do ônibus no centro.
Os pequenos empresários também se queixam do aumento de custos. A Federação de Pequenas Empresas afirma que os efeitos são especialmente duros para as firmas que operam com entregas ou que dependem de transporte de mercadorias.
Pagar por hábito
A prefeitura encomendou um estudo para avaliar o impacto do pedágio. A consultoria Steer Davies Gleave fez uma pesquisa antes da implantação da medida e agora coleta novas informações para avaliar o efeito sobre empresas, emprego, preços de propriedades, estacionamentos, escolas, hospitais e transportes de carga.
Os resultados saem em agosto. Sem essa avaliação, ainda não é possível saber com certeza qual foi o impacto econômico, mas a queda nas reclamações indica que o pedágio foi aceito.
"Acabamos nos acostumando a pagar para usar um recurso escasso. Há 20 anos, ninguém aceitava pagar estacionamento, mas agora ninguém imagina ir ao centro e estacionar sem pagar", diz Sérgio Chiquetto, engenheiro da consultoria que fez a pesquisa.
Houve problemas de cobranças indevidas de pedágio, mas a prefeitura afirma que as câmeras fotográficas estão sendo ajustadas e que isso não ocorre mais.
Outra dificuldade foi o surgimento de esquemas de placas falsas --considerado falsidade ideológica com intenção criminosa--, mas a fiscalização já teria contido o problema, segundo a prefeitura.
Ônibus lotam e geram reclamações dos usuários em Londres
MARIA LUIZA ABBOTTFree-lance para a Folha de S.Paulo, de Londres
Apesar da aprovação da maioria e da melhora aparente no trânsito, surgiram problemas na implantação e ainda há críticas ao pedágio urbano na região central de Londres.
Com 300 ônibus a mais em circulação, a prefeitura diz que a demanda é atendida. Mas os passageiros reclamam que os ônibus estão lotados.
"Na hora do rush é impossível, os ônibus passam cheios e não se consegue entrar. Ou se vai para o ponto antes das 8h da manhã ou se chega atrasada no trabalho", diz Maria Maxwel em meio a um grupo de passageiros parados em um ponto do ônibus no centro.
Os pequenos empresários também se queixam do aumento de custos. A Federação de Pequenas Empresas afirma que os efeitos são especialmente duros para as firmas que operam com entregas ou que dependem de transporte de mercadorias.
Pagar por hábito
A prefeitura encomendou um estudo para avaliar o impacto do pedágio. A consultoria Steer Davies Gleave fez uma pesquisa antes da implantação da medida e agora coleta novas informações para avaliar o efeito sobre empresas, emprego, preços de propriedades, estacionamentos, escolas, hospitais e transportes de carga.
Os resultados saem em agosto. Sem essa avaliação, ainda não é possível saber com certeza qual foi o impacto econômico, mas a queda nas reclamações indica que o pedágio foi aceito.
"Acabamos nos acostumando a pagar para usar um recurso escasso. Há 20 anos, ninguém aceitava pagar estacionamento, mas agora ninguém imagina ir ao centro e estacionar sem pagar", diz Sérgio Chiquetto, engenheiro da consultoria que fez a pesquisa.
Houve problemas de cobranças indevidas de pedágio, mas a prefeitura afirma que as câmeras fotográficas estão sendo ajustadas e que isso não ocorre mais.
Outra dificuldade foi o surgimento de esquemas de placas falsas --considerado falsidade ideológica com intenção criminosa--, mas a fiscalização já teria contido o problema, segundo a prefeitura.
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