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08/08/2000
-
11h40
das agências internacionais
em Santiago (Chile)
O ex-ditador chileno Augusto Pinochet perdeu a imunidade parlamentar hoje em decisão da Suprema Corte do Chile. Do total de 20 juízes, 14 votaram a favor e 6 foram contrários ao desaforamento do ex-ditador.
A decisão do Supremo confirma a da Corte de Apelações de Santiago, emitida no dia 5 de junho passado.
Agora Pinochet responderá a 157 acusações de violação dos direitos humanos ocorridas durante os seus 17 anos em que esteve no poder.
O ex-presidente, ex-chefe do Exército e atual senador vitalício, de 84 anos de idade, é suspeito de ser o responsável de mandar assassinar 74 pessoas e pelos desapartecimentos cometidos pela chamada "caravana da morte".
A "caravana" era uma tropa que percorreu o Chile, executando prisioneiros políticos em outubro de 1973, um mês depois da deposição do presidente socialista Salvador Allende e da instalação do governo militar.
É a primeira vez na história do Chile que um presidente vai a julgamento. A decisão foi aguardada com grande expectativa pelos familiares dos desaparecidos e por opositores de Pinochet, que aplaudiram a decisão dos juízes e entoaram o hino nacional chileno.
Os partidários do general, reunidos na fundação que leva o seu nome,
anunciaram um protesto para o fim da tarde.
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Pinochet perde imunidade parlamentar
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em Santiago (Chile)
O ex-ditador chileno Augusto Pinochet perdeu a imunidade parlamentar hoje em decisão da Suprema Corte do Chile. Do total de 20 juízes, 14 votaram a favor e 6 foram contrários ao desaforamento do ex-ditador.
A decisão do Supremo confirma a da Corte de Apelações de Santiago, emitida no dia 5 de junho passado.
Agora Pinochet responderá a 157 acusações de violação dos direitos humanos ocorridas durante os seus 17 anos em que esteve no poder.
O ex-presidente, ex-chefe do Exército e atual senador vitalício, de 84 anos de idade, é suspeito de ser o responsável de mandar assassinar 74 pessoas e pelos desapartecimentos cometidos pela chamada "caravana da morte".
A "caravana" era uma tropa que percorreu o Chile, executando prisioneiros políticos em outubro de 1973, um mês depois da deposição do presidente socialista Salvador Allende e da instalação do governo militar.
É a primeira vez na história do Chile que um presidente vai a julgamento. A decisão foi aguardada com grande expectativa pelos familiares dos desaparecidos e por opositores de Pinochet, que aplaudiram a decisão dos juízes e entoaram o hino nacional chileno.
Os partidários do general, reunidos na fundação que leva o seu nome,
anunciaram um protesto para o fim da tarde.
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