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11/06/2009 - 15h22

EUA dizem que radicais do Paquistão são um problema sério

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da Efe, em Nova Déli

O subsecretário de Estado americano para Assuntos Políticos, William Burns, disse nesta quinta-feira que o extremismo e a instabilidade no Paquistão são um problema "muito real".

Mas, segundo o diplomata, o governo dos Estados Unidos está tentando ajudar as autoridades paquistanesas a enfrentar esse desafio.

"O problema do extremismo e da instabilidade no Paquistão é muito sério para todos nós, não só para o povo e o governo do Paquistão", disse Burns numa entrevista coletiva em Nova Déli.

Em visita oficial à Índia, o subsecretário afirmou que 'o governo dos EUA, junto com outros parceiros, está tentando fortalecer a capacidade dos líderes paquistaneses de enfrentar esse desafio, no interesse de todos'.

Segundo Burns, ninguém "subestima a dificuldade e a gravidade do problema enfrentado pelos líderes paquistaneses".

O subsecretário, que se reuniu com o primeiro-ministro indiano, Déli Singh, com o chanceler S.M. Krishna e com o Conselheiro de Segurança Nacional, M.K. Narayanan, disse ainda que os EUA defendem a retomada do diálogo entre Índia e Paquistão.

'Os EUA sempre dão boas-vindas à melhoria das relações. O caminho, o alcance e o caráter das relações devem ser decididos por ambos os países', declarou.

Para Burns, o Paquistão também tem uma 'responsabilidade especial' em investigar e levar à Justiça os responsáveis pelo atentado de Mumbai, atribuído pela Índia ao grupo Lashkar-e-Toiba (LeT), da Caxemira.

Sobre as conversas com as autoridades indianas, o diplomata disse que foram 'construtivas', 'extensas' e variadas. Depois, afirmou que os EUA estão 'determinados' a elevar as relações com a Índia a um novo patamar.

No encontro com o premiê indiano, o subsecretário entregou uma carta do presidente americano, Barack Obama. O conteúdo da mensagem não foi revelado por nenhuma das partes.

 

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