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12/06/2009 - 11h18

Índia anuncia retirada militar progressiva da Caxemira

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colaboração para a Folha Online

As Forças Armadas da Índia vão se retirar progressivamente das cidades da Caxemira, uma região majoritariamente muçulmana afetada pela violência há duas décadas, anunciou nesta sexta-feira o ministro do Interior, Palaniappan Chidambaran.

"Nas zonas habitadas, consideramos que a manutenção da ordem e da lei corresponde às forças policiais", declarou Chidambaran sem, no entanto, apresentou um calendário para a retirada. 'Levará tempo. É a orientação que decidimos'.

Segundo ele, o objetivo é redesenhar as responsabilidades de cada força de segurança. "O Exército tem a responsabilidade de defesa convencional nas fronteiras e de combater a infiltração", afirmou.

"O Exército também ajuda o Estado a conter o terrorismo, mas gostaríamos que fizesse isso longe das cidades", completou.

Esta seria a primeira retirada do Exército das zonas urbanas de parte da Caxemira indiana, um território do Himalaia dividido há 60 anos entre Paquistão e Índia. Existe, aproximadamente, 500 mil soldados indianos em Jammu e na Caxemira, o que representa mais de 40% do Exército do país.

A decisão de reduzir as tropas acontece depois que o primeiro-ministro, Manmohan Singh, disse esta semana que está pronto para se reunir com o governo paquistanês se Islamabad reprimir os extremistas.

A Caxemira indiana, de maioria muçulmana, é cenário de intensa violência desde o início, em 1989, de uma insurreição separatista, mais tarde recuperada por grupos armados islamitas vindos em sua maioria da Caxemira paquistanesa e que combatem 'a ocupação indiana'.

Os separatistas há muito pedem a retirada das tropas da Índia e a suspensão de leis anti-terroristas, incluindo a que dá poderes especiais às forças de segurança na Caxemira.

Em 20 anos de conflito morreram aproximadamente 47 mil pessoas.

Com Efe e Reuters

 

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