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06/06/2003
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10h20
A cerimônia em que o papa João Paulo 2º beatificou a religiosa Marija Petkovic foi celebrada hoje no porto de Dubrovnik (sul da Croácia), onde se concentraram milhares de fiéis.
O papa prestou homenagem em Dubrovnik a "todas as mulheres croatas" que sofreram por causa da "guerra cruel" pela independência da Croácia, de 1991 a 1995.
"A figura da beata Marija Petkovic me leva a pensar em todas as mulheres da Croácia, aquelas que são esposas e mães e cujas vidas foram marcadas para sempre pela dor da perda de um parente durante a guerra cruel dos anos 90 e por outros sofrimentos", disse o papa ante dezenas de milhares de fiéis reunidos para a ocasião no cais do porto turístico da cidade.
Marija Petkovic (1892-1966) fundou em 1920 a congregação das Filhas da Misericórdia. A religiosa dedicou sua vida a ajudar os órfãos e os menores, pobres ou enfermos. A ordem conta hoje com cerca de 450 religiosas em três continentes e 12 países.
Ao contrário da anterior beatificação celebrada pelo papa na Croácia, em 1998, a do cardeal Alozjie Stepinac, cuja ação durante a Segunda Guerra Mundial, sob o regime pró-nazista dos Ustachis, era controvertida, a beatificação de Marija Petkovic não provocou polêmica.
O avião que transportou João Paulo 2º chegou procedente da ilha de Krk, perto de Rijeka (noroeste), onde se hospeda o chefe da Igreja Católica durante sua visita de cinco dias à Croácia.
Cerca de 70 mil pessoas, muitas das quais chegaram das zonas croatas da vizinha Bósnia, se concentraram no cais do porto, onde foi erguido um grande altar.
O altar foi erguido no local onde estavam os antigos armazéns do porto, incendiados pelos projéteis disparados pelo Exército iugoslavo em 1991, no início do conflito na Croácia.
Também foi montado um grande esquema de segurança, o maior já mobilizado em Dubrovnik. A identidade de cada peregrino é verificada pela polícia e os bairros do centro da cidade foram isolados.
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João Paulo 2º beatifica religiosa croata e homenageia mulheres
da France Presse, em Dubrovnik (Croácia)A cerimônia em que o papa João Paulo 2º beatificou a religiosa Marija Petkovic foi celebrada hoje no porto de Dubrovnik (sul da Croácia), onde se concentraram milhares de fiéis.
O papa prestou homenagem em Dubrovnik a "todas as mulheres croatas" que sofreram por causa da "guerra cruel" pela independência da Croácia, de 1991 a 1995.
"A figura da beata Marija Petkovic me leva a pensar em todas as mulheres da Croácia, aquelas que são esposas e mães e cujas vidas foram marcadas para sempre pela dor da perda de um parente durante a guerra cruel dos anos 90 e por outros sofrimentos", disse o papa ante dezenas de milhares de fiéis reunidos para a ocasião no cais do porto turístico da cidade.
Marija Petkovic (1892-1966) fundou em 1920 a congregação das Filhas da Misericórdia. A religiosa dedicou sua vida a ajudar os órfãos e os menores, pobres ou enfermos. A ordem conta hoje com cerca de 450 religiosas em três continentes e 12 países.
Ao contrário da anterior beatificação celebrada pelo papa na Croácia, em 1998, a do cardeal Alozjie Stepinac, cuja ação durante a Segunda Guerra Mundial, sob o regime pró-nazista dos Ustachis, era controvertida, a beatificação de Marija Petkovic não provocou polêmica.
O avião que transportou João Paulo 2º chegou procedente da ilha de Krk, perto de Rijeka (noroeste), onde se hospeda o chefe da Igreja Católica durante sua visita de cinco dias à Croácia.
Cerca de 70 mil pessoas, muitas das quais chegaram das zonas croatas da vizinha Bósnia, se concentraram no cais do porto, onde foi erguido um grande altar.
O altar foi erguido no local onde estavam os antigos armazéns do porto, incendiados pelos projéteis disparados pelo Exército iugoslavo em 1991, no início do conflito na Croácia.
Também foi montado um grande esquema de segurança, o maior já mobilizado em Dubrovnik. A identidade de cada peregrino é verificada pela polícia e os bairros do centro da cidade foram isolados.
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