Publicidade
Publicidade
06/06/2003
-
15h55
A Agência de Inteligência de Defesa (DIA) americana comunicou antes da guerra contra o Iraque que não tinha informações confiáveis de que Bagdá teria armas químicas e biológicas, disse hoje uma autoridade do Pentágono.
Segundo a autoridade, que pediu anonimato, o correto seria dizer que não havia informação confiável, e não dizer taxativamente que havia algo.
Mas o oficial afirmou que havia informação confiável para dizer com certo grau de confiança que existia um programa de armamento.
A cautelosa avaliação da DIA foi realizada quando o secretário de Defesa, Donald Rumsfeld, e outros altos funcionários do governo de George W. Bush afirmavam que o Iraque havia acumulado importantes quantidades de armas químicas e biológicas.
Dúvidas
As acusações de Washington de que o Iraque ocultava armas químicas e biológicas dos inspetores da ONU (Organização das Nações Unidas) e havia retomado seu programa nuclear foram os principais argumentos para a invasão liderada pelos Estados Unidos em março passado, que culminou com a queda do regime de Saddam Hussein três semanas depois.
Mas as forças americanas não encontraram armas proibidas até o momento, apenas dois caminhões que a inteligência, tendo como base relatos de desertores, concluiu que provavelmente foram preparados para serem utilizados como laboratórios móveis para a fabricação de agentes biológicos.
O fracasso na busca de armas de destruição em massa gerou fortes questionamentos por parte do Congresso dos EUA sobre os relatórios da inteligência que serviram como base para as decisões políticas, além de levantar dúvidas sobre a manipulação de dados para fundamentar uma posição a favor da guerra.
O último capítulo dessa polêmica diz respeito a um parecer da DIA, datado de setembro de 2002, que será revelado pelo "US News and World Report" em sua edição de 9 de junho.
O oficial da Defesa disse que o informe era secreto, mas que o Pentágono avalia a possibilidade de torná-lo público.
Com agências internacionais
Especial
Saiba tudo sobre a guerra no Iraque
Informação sobre armas do Iraque não era confiável, diz agência
da France Presse, em WashingtonA Agência de Inteligência de Defesa (DIA) americana comunicou antes da guerra contra o Iraque que não tinha informações confiáveis de que Bagdá teria armas químicas e biológicas, disse hoje uma autoridade do Pentágono.
Segundo a autoridade, que pediu anonimato, o correto seria dizer que não havia informação confiável, e não dizer taxativamente que havia algo.
Mas o oficial afirmou que havia informação confiável para dizer com certo grau de confiança que existia um programa de armamento.
A cautelosa avaliação da DIA foi realizada quando o secretário de Defesa, Donald Rumsfeld, e outros altos funcionários do governo de George W. Bush afirmavam que o Iraque havia acumulado importantes quantidades de armas químicas e biológicas.
Dúvidas
As acusações de Washington de que o Iraque ocultava armas químicas e biológicas dos inspetores da ONU (Organização das Nações Unidas) e havia retomado seu programa nuclear foram os principais argumentos para a invasão liderada pelos Estados Unidos em março passado, que culminou com a queda do regime de Saddam Hussein três semanas depois.
Mas as forças americanas não encontraram armas proibidas até o momento, apenas dois caminhões que a inteligência, tendo como base relatos de desertores, concluiu que provavelmente foram preparados para serem utilizados como laboratórios móveis para a fabricação de agentes biológicos.
O fracasso na busca de armas de destruição em massa gerou fortes questionamentos por parte do Congresso dos EUA sobre os relatórios da inteligência que serviram como base para as decisões políticas, além de levantar dúvidas sobre a manipulação de dados para fundamentar uma posição a favor da guerra.
O último capítulo dessa polêmica diz respeito a um parecer da DIA, datado de setembro de 2002, que será revelado pelo "US News and World Report" em sua edição de 9 de junho.
O oficial da Defesa disse que o informe era secreto, mas que o Pentágono avalia a possibilidade de torná-lo público.
Com agências internacionais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice