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07/06/2003
-
18h38
da France Presse
Cinco movimentos radicais palestinos anunciaram hoje, ao fim de uma reunião em Gaza, que querem manter a Intifada armada --levante palestino contra a ocupação israelense iniciado em setembro de 2002--, disse um dos participantes do encontro.
"Decidimos continuar a Intifada armada, já que rechaçamos as conclusões da cúpula de Ácaba na qual a resistência foi equiparada ao terrorismo", afirmou Mohammed el-Hindi, um dos responsáveis do Jihad Islâmico.
Os cinco grupos voltarão a se reunir durante as próximas 48 horas, acrescentou.
Um dirigente do Hamas, Abdelazziz el-Rantissi, afirmou: "Rechaçamos as conclusões da cúpula de Ácaba e vamos manter a luta armada por nossos direitos nacionais e contra a ocupação".
Um dos chefes do FPLP (Frente Popular para a Libertação da Palestina), Jamil Majdalui, disse que "o discurso de Abu Mazen em Ácaba não pode ser a base de um diálogo nacional".
Os grupos palestinos se reuniram em Gaza para examinar os resultados das recentes reuniões de cúpula sobre o Oriente Médio, antes de se encontrar durante as próximas 48 horas com o primeiro-ministro palestino Mahmud Abbas.
Grupos
"Nos reunimos para discutir sobre as recentes cúpulas, à espera de esclarecimentos que nos apresentará Abu Mazen [Mahmud Abbas]", declarou à imprensa, antes da reunião, Ibrahim Abu Naja, que dirige o alto comitê das diversas facções palestinas.
"As divergências interpalestinas sobre as questões apresentadas [durante as cúpulas de Sharm el Sheik, no Egito, e de Ácaba, na Jordânia] não devem nos impedir de nos reunirmos e abordá-las", destacou.
O Fatah do dirigente palestino Iasser Arafat, o Hamas, o Jihad Islâmico as Frentes Democrática e Popular de Libertação da Palestina (FDLP e FFLP) participam nestas reuniões.
O Hamas, que anunciou que havia suspendido o diálogo com Abbas, está representado por Ismail Abu Chanab. Antes, um dirigente desse grupo radical, Abdelaziz al Rantissi, havia afirmado: "Rechaçamos qualquer encontro com Abu Mazen até que abandone todos os compromissos adquiridos na cúpula de Ácaba".
Jaled al Batch, representante da Jihad Islâmica, indicou que "iria propor uma reunião ampliada entre as formações palestinas e o governo de Abbas, e não encontros em separado".
Em Ácaba, Abbas se pronunciou, na presença do primeiro-ministro israelense Ariel Sharon e do presidente americano George W. Bush, a favor do fim da "Intifada armada".
Especial
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Cinco grupos radicais palestinos querem manter a Intifada armada
da Folha Onlineda France Presse
Cinco movimentos radicais palestinos anunciaram hoje, ao fim de uma reunião em Gaza, que querem manter a Intifada armada --levante palestino contra a ocupação israelense iniciado em setembro de 2002--, disse um dos participantes do encontro.
"Decidimos continuar a Intifada armada, já que rechaçamos as conclusões da cúpula de Ácaba na qual a resistência foi equiparada ao terrorismo", afirmou Mohammed el-Hindi, um dos responsáveis do Jihad Islâmico.
Os cinco grupos voltarão a se reunir durante as próximas 48 horas, acrescentou.
Um dirigente do Hamas, Abdelazziz el-Rantissi, afirmou: "Rechaçamos as conclusões da cúpula de Ácaba e vamos manter a luta armada por nossos direitos nacionais e contra a ocupação".
Um dos chefes do FPLP (Frente Popular para a Libertação da Palestina), Jamil Majdalui, disse que "o discurso de Abu Mazen em Ácaba não pode ser a base de um diálogo nacional".
Os grupos palestinos se reuniram em Gaza para examinar os resultados das recentes reuniões de cúpula sobre o Oriente Médio, antes de se encontrar durante as próximas 48 horas com o primeiro-ministro palestino Mahmud Abbas.
Grupos
"Nos reunimos para discutir sobre as recentes cúpulas, à espera de esclarecimentos que nos apresentará Abu Mazen [Mahmud Abbas]", declarou à imprensa, antes da reunião, Ibrahim Abu Naja, que dirige o alto comitê das diversas facções palestinas.
"As divergências interpalestinas sobre as questões apresentadas [durante as cúpulas de Sharm el Sheik, no Egito, e de Ácaba, na Jordânia] não devem nos impedir de nos reunirmos e abordá-las", destacou.
O Fatah do dirigente palestino Iasser Arafat, o Hamas, o Jihad Islâmico as Frentes Democrática e Popular de Libertação da Palestina (FDLP e FFLP) participam nestas reuniões.
O Hamas, que anunciou que havia suspendido o diálogo com Abbas, está representado por Ismail Abu Chanab. Antes, um dirigente desse grupo radical, Abdelaziz al Rantissi, havia afirmado: "Rechaçamos qualquer encontro com Abu Mazen até que abandone todos os compromissos adquiridos na cúpula de Ácaba".
Jaled al Batch, representante da Jihad Islâmica, indicou que "iria propor uma reunião ampliada entre as formações palestinas e o governo de Abbas, e não encontros em separado".
Em Ácaba, Abbas se pronunciou, na presença do primeiro-ministro israelense Ariel Sharon e do presidente americano George W. Bush, a favor do fim da "Intifada armada".
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