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07/06/2003
-
23h56
Chanceleres e representantes de 33 países americanos abrem amanhã em Santiago a conferência anual da OEA (Organização dos Estados Americanos), que vai destacar, entre outros pontos, como governar uma região que enfrenta crises periódicas, como os recentes conflitos no Peru, Venezuela, Colômbia ou Argentina.
Segundo a Comissão Econômica para a América Latina América Latina e o Caribe (Cepal), a região possui mais de 200 milhões de pobres que representam 43% de sua população.
O desemprego na América Latina chegou a 9,2%, a cifra mais alta de que se tem registro, de acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
A "governabilidade democrática" é o tema central da Assembléia Geral da OEA, que se prolongará até a próxima terça-feira (10), quando será divulgada uma declaração final.
Violência
A segurança continental também será examinada com base nas novas "hipóteses de conflito" que surgem do tráfico de drogas e do terrorismo.
Os chanceleres presentes voltarão a ouvir a reclamação da Bolívia de uma saída para o mar e conhecerão os esforços do presidente Alvaro Uribe para restabelecer a paz na Colômbia, ante a violência dos grupos paramilitares e dos narcotraficantes.
Cuba voltou a ser excluída do fórum continental, o que acontece há 41 anos, e é provável que os participantes da reunião demonstrem algum sinal de preocupação com a situação dos direitos humanos na ilha.
Em seu informe à assembléia, o secretário-geral da OEA, César Gaviria prestará contas de suas gestões como mediador da crise que se prolonga há um ano na Venezuela entre o governo do presidente Hugo Chávez e a oposição.
Economia
Gaviria criticou neste sábado no Chile a indiferença do Fundo Monetário Internacional (FMI) ante a crise econômica argentina.
"A América Latina não pôde crescer economicamente nos últimos anos e isso claramente gera um ambiente de ingovernabilidade, de desespero e frustração", disse Gaviria.
"Tanto o FMI quanto o Tesouro dos Estados Unidos manejaram esta situação com um pouco de indiferença, com uma visão puramente técnica", acrescentou.
O secretário de Estado americano Colin Powell conversará pela primeira vez com os colegas do continente, depois do ataque dos Estados Unidos ao Iraque, rejeitado por México e Chile, os dois membros latino-americanos do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Será a terceira conferência da OEA em Santiago nos últimos 26 anos. A primeira foi organizada em 1976.
OEA debaterá no Chile a "arte" de governar uma democracia
daFrance Presse, em SantiagoChanceleres e representantes de 33 países americanos abrem amanhã em Santiago a conferência anual da OEA (Organização dos Estados Americanos), que vai destacar, entre outros pontos, como governar uma região que enfrenta crises periódicas, como os recentes conflitos no Peru, Venezuela, Colômbia ou Argentina.
Segundo a Comissão Econômica para a América Latina América Latina e o Caribe (Cepal), a região possui mais de 200 milhões de pobres que representam 43% de sua população.
O desemprego na América Latina chegou a 9,2%, a cifra mais alta de que se tem registro, de acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
A "governabilidade democrática" é o tema central da Assembléia Geral da OEA, que se prolongará até a próxima terça-feira (10), quando será divulgada uma declaração final.
Violência
A segurança continental também será examinada com base nas novas "hipóteses de conflito" que surgem do tráfico de drogas e do terrorismo.
Os chanceleres presentes voltarão a ouvir a reclamação da Bolívia de uma saída para o mar e conhecerão os esforços do presidente Alvaro Uribe para restabelecer a paz na Colômbia, ante a violência dos grupos paramilitares e dos narcotraficantes.
Cuba voltou a ser excluída do fórum continental, o que acontece há 41 anos, e é provável que os participantes da reunião demonstrem algum sinal de preocupação com a situação dos direitos humanos na ilha.
Em seu informe à assembléia, o secretário-geral da OEA, César Gaviria prestará contas de suas gestões como mediador da crise que se prolonga há um ano na Venezuela entre o governo do presidente Hugo Chávez e a oposição.
Economia
Gaviria criticou neste sábado no Chile a indiferença do Fundo Monetário Internacional (FMI) ante a crise econômica argentina.
"A América Latina não pôde crescer economicamente nos últimos anos e isso claramente gera um ambiente de ingovernabilidade, de desespero e frustração", disse Gaviria.
"Tanto o FMI quanto o Tesouro dos Estados Unidos manejaram esta situação com um pouco de indiferença, com uma visão puramente técnica", acrescentou.
O secretário de Estado americano Colin Powell conversará pela primeira vez com os colegas do continente, depois do ataque dos Estados Unidos ao Iraque, rejeitado por México e Chile, os dois membros latino-americanos do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Será a terceira conferência da OEA em Santiago nos últimos 26 anos. A primeira foi organizada em 1976.
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