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09/06/2003
-
11h33
A Casa Branca advertiu hoje que a recente série de atentados terroristas contra Israel constitui "uma ameaça à criação do Estado palestino".
"Eles são inimigos da paz. Não apenas tiram a vida de israelenses, como também ameaçam a criação de um Estado palestino", afirmou o porta-voz da Casa Branca, Ari Fleischer, ao referir-se aos atentados de ontem, que deixaram cinco soldados israelenses e cinco palestinos mortos na Cisjordânia e na faixa de Gaza.
"Este é um momento importante para a paz no Oriente Médio, ainda é um momento de esperança [...]. O presidente continua preocupado e acredita que as partes devem se dedicar à paz", afirmou Fleischer.
Num fato sem precedentes no conflito, o ataque na faixa de Gaza foi reivindicado num comunicado conjunto por três grupos palestinos: os braços armados dos movimentos islâmicos Hamas e Jihad Islâmico e um grupo armado vinculado à Fatah, o movimento do premiê palestino, Abu Mazen, e do presidente da Autoridade Nacional Palestina, Iasser Arafat.
Depois do ataque, o secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, reiterou seu apoio ao primeiro-ministro palestino e pediu a Israel e aos palestinos para se manterem no plano de paz, que contempla a criação de um Estado palestino até 2005.
"Estes terroristas representam uma ameaça à estabilidade da Autoridade Nacional Palestina e às esperanças e sonhos do povo palestino, e por isso o plano de paz é importante, para que a infra-estrutura terrorista seja desmantelada", disse Fleischer.
Mazen afirmou hoje que mantém sua declaração da cúpula de Ácaba (Jordânia), na qual se comprometeu a pôr fim à luta armada contra a ocupação israelense, mas propôs continuar o diálogo com as organizações radicais, como o grupo extremista islâmico Hamas, para conseguir um cessar-fogo.
O Hamas elogiou a declaração. "Recebemos com agrado as afirmações sobre o diálogo incluídas nas declarações de Abu Mazen", disse Mahmoud Zahar, porta-voz do Hamas.
O Jihad Islâmico também recebeu favoravelmente o apelo ao reinício do diálogo feito por Mazen.
O premiê palestino condenou os ataques cometidos ontem por militantes palestinos e tratou de convencer seus adversários, que o acusam de esquecer os direitos palestinos, de que a questão da libertação dos prisioneiros, que estimou em 10 mil, por Israel, "é e continuará sendo a prioridade de seu governo".
Especial
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EUA advertem que atentados ameaçam criação do Estado palestino
da France Presse, em WashingtonA Casa Branca advertiu hoje que a recente série de atentados terroristas contra Israel constitui "uma ameaça à criação do Estado palestino".
"Eles são inimigos da paz. Não apenas tiram a vida de israelenses, como também ameaçam a criação de um Estado palestino", afirmou o porta-voz da Casa Branca, Ari Fleischer, ao referir-se aos atentados de ontem, que deixaram cinco soldados israelenses e cinco palestinos mortos na Cisjordânia e na faixa de Gaza.
"Este é um momento importante para a paz no Oriente Médio, ainda é um momento de esperança [...]. O presidente continua preocupado e acredita que as partes devem se dedicar à paz", afirmou Fleischer.
Num fato sem precedentes no conflito, o ataque na faixa de Gaza foi reivindicado num comunicado conjunto por três grupos palestinos: os braços armados dos movimentos islâmicos Hamas e Jihad Islâmico e um grupo armado vinculado à Fatah, o movimento do premiê palestino, Abu Mazen, e do presidente da Autoridade Nacional Palestina, Iasser Arafat.
Depois do ataque, o secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, reiterou seu apoio ao primeiro-ministro palestino e pediu a Israel e aos palestinos para se manterem no plano de paz, que contempla a criação de um Estado palestino até 2005.
"Estes terroristas representam uma ameaça à estabilidade da Autoridade Nacional Palestina e às esperanças e sonhos do povo palestino, e por isso o plano de paz é importante, para que a infra-estrutura terrorista seja desmantelada", disse Fleischer.
Mazen afirmou hoje que mantém sua declaração da cúpula de Ácaba (Jordânia), na qual se comprometeu a pôr fim à luta armada contra a ocupação israelense, mas propôs continuar o diálogo com as organizações radicais, como o grupo extremista islâmico Hamas, para conseguir um cessar-fogo.
O Hamas elogiou a declaração. "Recebemos com agrado as afirmações sobre o diálogo incluídas nas declarações de Abu Mazen", disse Mahmoud Zahar, porta-voz do Hamas.
O Jihad Islâmico também recebeu favoravelmente o apelo ao reinício do diálogo feito por Mazen.
O premiê palestino condenou os ataques cometidos ontem por militantes palestinos e tratou de convencer seus adversários, que o acusam de esquecer os direitos palestinos, de que a questão da libertação dos prisioneiros, que estimou em 10 mil, por Israel, "é e continuará sendo a prioridade de seu governo".
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