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15/06/2003
-
09h15
da Folha de S.Paulo
As críticas dos órgãos públicos ao governo colombiano não têm ressonância na população do país. Segundo uma pesquisa do instituto Gallup publicada no final de maio pelo jornal "El Espectador", 71% dos colombianos apóiam o presidente Álvaro Uribe, e 73% aprovam sua forma de governar.
A popularidade de Uribe não foi afetada nem mesmo por alguns eventos recentes que colocaram em dúvida a eficiência de sua política de segurança. Poucos dias antes da realização da pesquisa, o Exército da Colômbia admitiu que 147 militares haviam se apropriado indevidamente de US$ 14 milhões encontrados num esconderijo das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
No início de maio, uma tentativa de resgate de reféns pelas Forças Armadas terminou com a morte de dez pessoas, entre elas o governador de Antioquia, Guillermo Gaviria, e o ex-ministro da Defesa Gilberto Echeverri, sequestrados havia mais de um ano pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Uribe foi fortemente criticado por ter ordenado a operação.
A ampla aprovação popular de Uribe é comparada, pelos adversários, ao apoio dos americanos ao presidente George W. Bush após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 nos EUA.
Para Luis Eduardo Garzón, terceiro colocado nas eleições presidenciais de 2002 e principal liderança da esquerda do país, a "uribemania" ameaça calar as vozes dissonantes. Em artigo no "Espectador", ele reclama que "estar contra a uribemania compulsiva e ter uma posição crítica" é visto como apoio à guerrilha.
Presidente da Colômbia mantém alto apoio popular
ROGERIO WASSERMANNda Folha de S.Paulo
As críticas dos órgãos públicos ao governo colombiano não têm ressonância na população do país. Segundo uma pesquisa do instituto Gallup publicada no final de maio pelo jornal "El Espectador", 71% dos colombianos apóiam o presidente Álvaro Uribe, e 73% aprovam sua forma de governar.
A popularidade de Uribe não foi afetada nem mesmo por alguns eventos recentes que colocaram em dúvida a eficiência de sua política de segurança. Poucos dias antes da realização da pesquisa, o Exército da Colômbia admitiu que 147 militares haviam se apropriado indevidamente de US$ 14 milhões encontrados num esconderijo das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
No início de maio, uma tentativa de resgate de reféns pelas Forças Armadas terminou com a morte de dez pessoas, entre elas o governador de Antioquia, Guillermo Gaviria, e o ex-ministro da Defesa Gilberto Echeverri, sequestrados havia mais de um ano pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Uribe foi fortemente criticado por ter ordenado a operação.
A ampla aprovação popular de Uribe é comparada, pelos adversários, ao apoio dos americanos ao presidente George W. Bush após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 nos EUA.
Para Luis Eduardo Garzón, terceiro colocado nas eleições presidenciais de 2002 e principal liderança da esquerda do país, a "uribemania" ameaça calar as vozes dissonantes. Em artigo no "Espectador", ele reclama que "estar contra a uribemania compulsiva e ter uma posição crítica" é visto como apoio à guerrilha.
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