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16/06/2003 - 19h41

Uribe afirma que grupos guerrilheiros da Colômbia são terroristas

da France Presse, em Bogotá

Os grupos guerrilheiros não podem ser considerados como combatentes, mas sim como terroristas, disse hoje o presidente colombiano, Alvaro Uribe, durante cerimônia que apresentou 10 mil novos soldados camponeses para apoiar a Força Pública.

Em entrevista no município de Guasca (centro), Uribe afirmou que a imprensa deve deixar de lado ''essa história'' de ''reconhecer status de combatentes'' aos grupos guerrilheiros.

''Eu não os reconheço como combatentes, classifico-os como terroristas. Eles não realizam um só combate ao Exército ou à polícia; o que fazem é colocar minas terrestres, e aí vemos os resultados: centenas de policiais e soldados aleijados'', declarou o presidente.

Segundo Uribe, o país ''tem todas as liberdades para a oposição política, para a crítica, contra a ordem estabelecida. Então, nós não podemos legitimar essa luta armada terrorista contra a cidadania colombiana''.

O comandante das Forças Militares, general Jorge Mora, reiterou as declarações do presidente, dizendo que a opinião de Uribe ''concorda totalmente com o sentimento dos colombianos. [Os guerrilheiros] são bandidos sem ideologia, sem filosofia, sem política, e o que estão fazendo é destruir os colombianos''.

Mora defendeu a política de soldados camponeses para apoiar a Força Pública, afirmando que ''é um dos melhores programas que o governo está colocando em execução''. ''Neste momento, estão presentes em 400 municípios [dos 1.100] do país.''

''Peço que todos os colombianos respaldem nossos soldados, que cuidemos deles, porque uma das coisas positivas do programa é a união da população civil, dos povos com os soldados'', disse Mora.

A Colômbia tem dois grandes grupos guerrilheiros, as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), com 17 mil integrantes, e o ELN (Exército de Libertação Nacional), com 4.500 membros. Os grupos paramilitares ilegais de extrema direita, que reúnem mais de 10 mil homens, fazem oposição aos guerrilheiros.

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