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18/06/2003
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17h57
A primeira-ministra da Finlândia, Anneli Jaeaetteenmaeki, demitiu-se hoje depois de ter sido acusada de utilizar documentos confidenciais para vencer as eleições legislativas de março passado, informou uma fonte governamental.
A demissão de Anneli Jaeaetteenmaeki terá efeitos imediatos e ela já não representará a Finlândia na Cúpula Européia de Salônica (Grécia) no final da semana, disse a fonte.
Anneli Jaeaetteenmaeki, criticada há várias semanas no âmbito do chamado caso "Irakgate", foi acusada de ter tido acesso a informações confidenciais do ministério das Relações Exteriores que utilizou em proveito próprio durante a campanha eleitoral, o que lhe facilitou a vitória.
Em causa esteve uma entrevista entre o presidente norte-americano, George W.Bush, e o ex-primeiro-ministro Paavo Lipponen, em dezembro do ano passado em Washington, em que o então chefe do governo finlandês teria apoiado a intervenção norte-americana no Iraque sem consulta prévia ao governo e quando a maioria dos finlandeses era contra a guerra.
A primeira-ministra negou sempre ter tido acesso aos famosos processos secretos, mas nas últimas semanas testemunhas e publicações vieram demonstrar o contrário.
Premiê da Finlândia renuncia devido a escândalo governamental
da Agência Lusa, em LisboaA primeira-ministra da Finlândia, Anneli Jaeaetteenmaeki, demitiu-se hoje depois de ter sido acusada de utilizar documentos confidenciais para vencer as eleições legislativas de março passado, informou uma fonte governamental.
A demissão de Anneli Jaeaetteenmaeki terá efeitos imediatos e ela já não representará a Finlândia na Cúpula Européia de Salônica (Grécia) no final da semana, disse a fonte.
Anneli Jaeaetteenmaeki, criticada há várias semanas no âmbito do chamado caso "Irakgate", foi acusada de ter tido acesso a informações confidenciais do ministério das Relações Exteriores que utilizou em proveito próprio durante a campanha eleitoral, o que lhe facilitou a vitória.
Em causa esteve uma entrevista entre o presidente norte-americano, George W.Bush, e o ex-primeiro-ministro Paavo Lipponen, em dezembro do ano passado em Washington, em que o então chefe do governo finlandês teria apoiado a intervenção norte-americana no Iraque sem consulta prévia ao governo e quando a maioria dos finlandeses era contra a guerra.
A primeira-ministra negou sempre ter tido acesso aos famosos processos secretos, mas nas últimas semanas testemunhas e publicações vieram demonstrar o contrário.
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