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19/06/2003 - 03h50

No Parlamento, Blair se defende sobre supostas armas de Saddam

da Folha de S.Paulo

Alvo de acusações de manipulação de informações sobre o Iraque, o premiê britânico, Tony Blair, voltou a defender ontem a necessidade de se invadir o país porque este representava uma "ameaça" à segurança mundial. No entanto, em discurso ao Parlamento, Blair afirmou nunca ter dito que o ex-ditador iraquiano Saddam Hussein fosse uma ameaça direta ao Reino Unido.

"Sempre deixei claro que a questão não era se ele [Saddam] iniciaria um ataque imediato contra o Reino Unido, mas se era uma ameaça para a região e para o mundo", disse.

Na terça-feira, dois ex-membros de seu gabinete --o ex-líder do governo no Parlamento Robin Cook e a ex-secretária do Desenvolvimento Internacional Clare Short-- acusaram o premiê de omitir e distorcer informações sobre o Iraque, exagerando a ameaça representada pelo país. Os depoimentos foram feitos a uma das duas CPIs que investigam o uso de relatórios sobre o Iraque.

O secretário do Interior, David Blunkett, reagiu dizendo que Cook e Short não tinham um grau de acesso às informações que permitisse tal avaliação.

As supostas armas de destruição em massa, ainda não achadas, foram o principal argumento dos EUA e do Reino Unido para invadir o Iraque.

Aliados

O presidente americano, George W. Bush, foi a público ontem defender Blair. "Ele operou com base em informações muito consistentes. Essas acusações simplesmente não são verdade."

O Congresso dos EUA iniciou ontem audiências fechadas sobre a questão das armas iraquianas e do uso de informações pelo governo. O processo não constitui um inquérito parlamentar.

O Senado da Austrália também anunciou uma CPI para investigar o uso de informações sobre o Iraque.

Milhares de australianos foram às ruas de Sydney ontem prestigiar parada com os 2.000 soldados que o país mandou ao Iraque.

Com agências internacionais

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