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09/08/2000
-
11h46
da France Presse
em Paris (França)
Um estudo realizado em 1998 sobre os motores do Concorde informou sobre a existência de 55 "riscos significativos" inerentes à sua concepção, revelou hoje a revista britânica "New Scientist".
A Air France e a British Airways, as duas companhias que exploram comercialmente o avião, "estão no meio do caminho de seu programa de eliminação destes riscos potenciais", diz a revista. Alguns deles são apontados como potencialmente "catastróficos", como um incêndio ou falha múltipla dos reatores.
Os dois fenômenos foram observados no mês passado, no acidente do Concorde da Air France, que matou 113 pessoas nos arredores de Paris.
A British Airways encomendou este estudo sobre a confiabilidade dos motores Olympus 593 de seus Concorde, com o objetivo de utilizar o avião supersônico até 2010.
O estudo simulou todos os problemas possíveis no motor, assim como o histórico das falhas efetivamente descobertas, a fim de estabelecer um índice de riscos, classificados em cinco categorias, de "insignificantes" a "catastróficos".
Nesta última categoria figuram "a incapacidade de controlar determinados fragmentos, a quebra do motor, o incêndio repentino e uma falha múltipla no motor".
A investigação identificou 152 riscos diferentes, o que não impediu que o motor do Concorde cumprisse as exigências de segurança estabelecidas pela CAA britânica (autoridade da aviação civil) e pelas autoridades de aviação civil de outros países.
A British Airways ressalta que em nenhum momento a CAA exigiu que o motor do Concorde fosse aperfeiçoado, e a confiabilidade do motor não foi posta em dúvida nos últimos dez anos, diz a "New Scientist".
Mesmo assim, a British Airways "adotou imediatamente medidas para minimizar os 55 riscos", segundo um documento posto à disposição da Confederação de Sociedades Aeroespaciais Européias durante uma reunião em Cambridge, no ano passado, e "prometeu relatórios semanais sobre as melhorias realizadas", publicou a "New Scientist".
Clique aqui para ler página especial sobre o acidente.
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Estudo de 1998 sobre Concorde já revelava 55 "riscos significativos"
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Um estudo realizado em 1998 sobre os motores do Concorde informou sobre a existência de 55 "riscos significativos" inerentes à sua concepção, revelou hoje a revista britânica "New Scientist".
A Air France e a British Airways, as duas companhias que exploram comercialmente o avião, "estão no meio do caminho de seu programa de eliminação destes riscos potenciais", diz a revista. Alguns deles são apontados como potencialmente "catastróficos", como um incêndio ou falha múltipla dos reatores.
Os dois fenômenos foram observados no mês passado, no acidente do Concorde da Air France, que matou 113 pessoas nos arredores de Paris.
A British Airways encomendou este estudo sobre a confiabilidade dos motores Olympus 593 de seus Concorde, com o objetivo de utilizar o avião supersônico até 2010.
O estudo simulou todos os problemas possíveis no motor, assim como o histórico das falhas efetivamente descobertas, a fim de estabelecer um índice de riscos, classificados em cinco categorias, de "insignificantes" a "catastróficos".
Nesta última categoria figuram "a incapacidade de controlar determinados fragmentos, a quebra do motor, o incêndio repentino e uma falha múltipla no motor".
A investigação identificou 152 riscos diferentes, o que não impediu que o motor do Concorde cumprisse as exigências de segurança estabelecidas pela CAA britânica (autoridade da aviação civil) e pelas autoridades de aviação civil de outros países.
A British Airways ressalta que em nenhum momento a CAA exigiu que o motor do Concorde fosse aperfeiçoado, e a confiabilidade do motor não foi posta em dúvida nos últimos dez anos, diz a "New Scientist".
Mesmo assim, a British Airways "adotou imediatamente medidas para minimizar os 55 riscos", segundo um documento posto à disposição da Confederação de Sociedades Aeroespaciais Européias durante uma reunião em Cambridge, no ano passado, e "prometeu relatórios semanais sobre as melhorias realizadas", publicou a "New Scientist".
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