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05/07/2003
-
23h50
O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, acusou a rádio e televisão estatal BBC de ter questionado sua "integridade" ao afirmar que ele e sua equipe manipularam um relatório sobre armamentos iraquianos para justificar a campanha militar contra o Iraque.
Em entrevista concedida à revista "The Observer" que será publicada amanhã, na véspera de uma reunião da comissão parlamentar de Relações Exteriores que investiga a eventual manipulação de informações dos serviços secretos sobre o Iraque, Blair afirmou que a BBC está equivocada.
"Se alguém faz uma afirmação que se revela falsa, deve admitir isto. No que me diz respeito, considero que a BBC fez o ataque mais grave possível contra minha integridade. A acusação é falsa e espero que admitam isto. Espero que reconheçam [o erro]", acrescentou.
A BBC informou no final de maio que o governo Blair determinou a reformulação de um relatório sobre armas de destruição em massa no Iraque para torna-lo mais alarmante, apesar das reservas dos serviços de inteligência. O relatório foi entregue ao Parlamento em setembro.
A rádio estatal britânica cita como exemplo um trecho do relatório que afirma que o Iraque poderia mobilizar armas químicas e biológicas em apenas 45 minutos.
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Blair acusa BBC de questionar sua "integridade"
da France Presse, em LondresO primeiro-ministro britânico, Tony Blair, acusou a rádio e televisão estatal BBC de ter questionado sua "integridade" ao afirmar que ele e sua equipe manipularam um relatório sobre armamentos iraquianos para justificar a campanha militar contra o Iraque.
Em entrevista concedida à revista "The Observer" que será publicada amanhã, na véspera de uma reunião da comissão parlamentar de Relações Exteriores que investiga a eventual manipulação de informações dos serviços secretos sobre o Iraque, Blair afirmou que a BBC está equivocada.
Reuters - 24.02.2003 |
Tony Blair, primeiro-ministro do Reino Unido |
A BBC informou no final de maio que o governo Blair determinou a reformulação de um relatório sobre armas de destruição em massa no Iraque para torna-lo mais alarmante, apesar das reservas dos serviços de inteligência. O relatório foi entregue ao Parlamento em setembro.
A rádio estatal britânica cita como exemplo um trecho do relatório que afirma que o Iraque poderia mobilizar armas químicas e biológicas em apenas 45 minutos.
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