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Saiba mais sobre as relações entre os EUA e a Índia
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colaboração para a Folha Online
A viagem da secretária de Estado americana, Hillary Clinton, para a Índia nesta quinta-feira --com a missão de aprofundar as relações entre os países-- marca as progressivas melhoras nas relações diplomáticas entre Washington e Nova Déli.
Saiba mais sobre as relações bilaterais
Como estão hoje as relações entre EUA e Índia?
Nova Déli e Washington estão desfrutando do melhor momento histórico de suas relações --graças ao ex-presidente George W. Bush e o primeiro-ministro indiano Manmohan Singh.
A prova do bom momento, e dos avanços nas relações, aconteceu em 2008 quando os líderes dos dois países superaram as críticas domésticas e assinaram um pacto de cooperação na área de energia nuclear com usos civis no valor de bilhões de dólares. O entendimento terminou com o banimento do comércio nuclear com a Índia, que já durava 30 anos.
O comércio entre os países também aumentou e as reformas no mercado indiano ajudaram os setores da tecnologia da informação e de outras áreas do país a entrar no mercado americano.
Eles sempre foram amigos?
Não. Durante a Guerra Fria, a Índia era membro do Movimento dos Países Não Alinhados que em teoria era independente dos EUA e da União Soviética. Na prática, Nova Déli comprava a maioria de seus equipamentos militares dos soviéticos e boa parte de sua economia estava sob controle do Estado até a liberalização econômica ocorrida na década de 90.
A Índia também se recusa a assinar o tratado de não proliferação de armas nucleares, o que a deixou em isolamento por décadas. Alguns analistas dizem que o recente acordo nuclear com os EUA amenizou a situação.
A aproximação dos EUA com o Paquistão será um problema?
Alguns indianos temem que os EUA priorizem o Paquistão, em vez da Índia, já que o presidente Obama precisa manter boas relações com os paquistaneses para que eles combatam talebans locais e no Afeganistão.
A Índia --que acusa o Paquistão de cumplicidade nos ataques terroristas de Mumbai, ocorridos no ano passado-- suspeita que os EUA não pressionarão os paquistaneses a atacar militantes locais, que lutam pela independência da região da Caxemira, só para mantê-los como aliados.
Muitos pensam que os EUA também podem forçar um acordo para resolver a questão da Caxemira --que vem sido disputada pelos dois países há décadas-- para que o Paquistão possa focar nos seus problemas internos. Mas a Índia acha que a questão é um problema regional, e qualquer tentativa do governo Obama em mediar o assunto pode levar a desentendimentos.
O encontro entre o Paquistão e Índia desta quinta-feira, em que os países concordaram em trabalhar juntos para combater o terrorismo e aumentar sua as relações, pode abrir caminho para novas negociações para a Caxemira.
E quanto às disputas comerciais?
A Índia e os EUA estavam no centro de uma disputa tarifária que paralisou as negociações sobre o comércio mundial em Doha, em 2008. Os indianos estavam preocupados que produtos importados americanos invadissem seu mercado interno e ameaçassem os produtores locais.
Recentemente, os dois países acenaram com a possibilidade de consenso. O ministro do Comércio indiano declarou que "o impasse havia sido definido", mas depois voltou atrás e moderou suas afirmações.
E o protecionismo americano?
Obama assumiu a presidência em meio a uma crise econômica e alimentou medos de que isso faria ressurgir o protecionismo americano.
A declaração do presidente americano de que as companhias dos EUA não deviam criar empregos em outros países no momento de crise, citando especificamente o caso de empresas que haviam criado postos de trabalho na Índia, ganhou bastante destaque na mídia indiana.
Mas o crescimento econômico do país e seu status de potência emergente deve continuar a atrair empresas americanas.
Com Reuters
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Interessante seu conhecimento de política internacional, mas falta um esclarescimento:
Assista ao documentário de Charlie Sheen "a verdade liberta voce" no youtube. Vai gostar de ligar os pontinhos...
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