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Israel rejeita pedido dos EUA para interromper construção em Jerusalém
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da Efe, em Jerusalém
O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, rejeitou neste domingo (19) os pedidos dos Estados Unidos para que interrompa uma construção em Jerusalém Oriental.
"Nossa soberania sobre Jerusalém é indiscutível. Não podemos aceitar esse tipo de exigências sobre Jerusalém Oriental", afirmou.
"Quero deixar isto claro: Jerusalém unificada é a capital do povo judeu no Estado de Israel", disse Netanyahu no começo da reunião semanal com seu gabinete, conforme informou o jornal "Yedioth Ahronoth" em sua versão digital.
A imprensa israelense informou que o Departamento de Estado americano convocou este fim de semana o embaixador israelense, Michael Oren, para pedir a suspensão do projeto de construção do milionário americano Irving Moskowitz em Jerusalém Oriental.
Esse território palestino foi ocupado após a Guerra dos Seis Dias de 1967.
A comunidade internacional considera ilegais todos os assentamentos judaicos em Jerusalém Oriental, enquanto Israel entende que a cidade está "unificada", é "indivisível" e "é e será sempre a capital eterna do povo judeu".
Moskowitz adquiriu em 1985 o Hotel Shepherd, situado no bairro árabe de Sheikh Jarrah, e planeja derrubá-lo para construir em seu lugar um complexo de casas.
O vice-primeiro-ministro, Eli Yishai, assegurou: "Entendo que a administração americana tenha sua política, mas não há ninguém no mundo que possa parar a construção em Jerusalém".
Ele acrescentou que confia em que "os americanos entendam quando for explicado que a construção é legal", e acrescentou que "não existe o conceito de parar a construção em Jerusalém".
Já o ministro das Relações Exteriores israelense, Avigdor Lieberman, qualificou de "impensável" o pedido americano.
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