Publicidade
Publicidade
ONU oferece ajuda à Rússia para resolver caso de ativista assassinada
Publicidade
colaboração para a Folha Online
Sete especialistas em direitos humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) pediram autorização à Rússia nesta terça-feira para entrar no país e ajudar nas investigações do assassinato da ativista russa Natalia Estemirova, que ocorreu na semana passada.
Os apelos dos especialistas foram seguidos pelo pedido a alta comissária de Direitos Humanos das Nações Unidas, Navi Pillay, de uma investigação metódica e independente do assassinato da ativista do grupo de direitos humanos Memorial na República da Inguchétia, no Cáucaso russo, depois de ter sido sequestrada na quarta-feira (15) na Tchetchênia.
Os especialistas reconhecem que as autoridades russas condenaram o assassinato. "No entanto, essa condenação valerá pouco se as autoridades não forem além do que foi feito no passado e que frequentemente levou a impunidade", disseram em uma declaração em Genebra.
"Nós oferecemos nossa assistência às autoridades russas pela falha de investigar efetivamente e imparcialmente as mortes e os ataques dos defensores dos direitos nos últimos anos e trazer seus perpetradores à justiça".
A intervenção do grupo é vista por analistas como uma forma de pressionar o governo russo, que falhou em punir outras mortes de ativistas, como a jornalista Anna Politkovskaïa, assassinada em 2006 em Moscou, em um crime jamais elucidado.
Segundo o jornal britânico "The Independent", o grupo dos direitos humanos Memorial declarou nesta segunda-feira que não irá mais operar na Tchetchênia, pois não pode garantir a segurança de seus funcionários na região.
Ataque
Um grupo de direitos humanos da Província russa do Tatarstão afirmou que as autoridades policiais locais invadiram seu escritório, na capital Kazan, e confiscaram os computadores da organização nesta segunda-feira.
Segundo testemunhas, dez policiais invadiram o lugar alegando estar fazendo uma investigação sobre irregularidades nos impostos do grupo, mas os funcionários disseram que a ação foi represália a uma denuncia feita pelos ativistas contra a polícia.
Com Associated Press e Reuters
Leia mais
- Morte de ativista russa gera condenação internacional; Medvedev promete punição
- Presidente russo condena assassinato de ativista na Tchetchênia
- Polícia encontra ativista russa morta em estrada da Inguchétia
Outras notícias internacionais
- Apesar de críticas, vice-presidente do Irã diz que continua no cargo
- Popularidade de Obama é igual a de Bush após 6 meses de mandato
- Irlanda investiga 15 padres acusados pelo abuso de 450 crianças
Especial
Livraria
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice