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12/07/2003
-
10h32
As informações de que o Iraque havia tentado comprar urânio --material utilizado na fabricação de armas nucleares-- no Níger e que serviram de justificativa para a guerra àquele país foram retiradas de um relatório de 1998, segundo o ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, Jack Straw.
Segundo a imprensa britânica, o relatório continha informações defasadas e plagiadas, e dados pesquisados na internet, embora o governo do país sustente que as provas são fruto do trabalho dos serviços de inteligência do país.
Straw reafirma, entretanto, que as informações são corretas. Isso apesar de o diretor da CIA (Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos), George Tenet, ter admitido que essa acusação contra o Iraque era falsa. Hoje o presidente norte-americano, George W. Bush, deu o assunto por encerrado dizendo que confia em Tenet.
"Nos mantemos o que dissemos", afirmou uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido. "Não vemos motivo para duvidar da veracidade dos dados da inteligência nos quais o relatório foi baseado."
Bush havia usado a suposta tentativa de compra de urânio pelo Iraque no Níger em discurso no Congresso de seu país, em 28 de janeiro, no qual apresentava os motivos que justificariam a guerra.
Straw divulgou comunicado dizendo que a CIA não estava segura sobre a hipótese da compra de urânio. "O dossiê do governo britânico mencionava uma série de atividades para adquirir urânio e se referia a uma informação de 1998", escreveu ele. A carta foi enviada ao comitê do Congresso do Reino Unido que investiga a utilização de provas pouco confiáveis para sustentar a guerra ao Iraque
Ontem, Tenet assumiu a responsabilidade pelas informações incorretas passadas a Bush. Ele destacou que os agentes da CIA não estavam seguros quanto à veracidade dos dados, mas não explicou o porquê das dúvidas.
Com agências internacionais
Reino Unido usou relatório de 98 para acusar Iraque
da Folha OnlineAs informações de que o Iraque havia tentado comprar urânio --material utilizado na fabricação de armas nucleares-- no Níger e que serviram de justificativa para a guerra àquele país foram retiradas de um relatório de 1998, segundo o ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, Jack Straw.
Segundo a imprensa britânica, o relatório continha informações defasadas e plagiadas, e dados pesquisados na internet, embora o governo do país sustente que as provas são fruto do trabalho dos serviços de inteligência do país.
Straw reafirma, entretanto, que as informações são corretas. Isso apesar de o diretor da CIA (Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos), George Tenet, ter admitido que essa acusação contra o Iraque era falsa. Hoje o presidente norte-americano, George W. Bush, deu o assunto por encerrado dizendo que confia em Tenet.
"Nos mantemos o que dissemos", afirmou uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido. "Não vemos motivo para duvidar da veracidade dos dados da inteligência nos quais o relatório foi baseado."
Bush havia usado a suposta tentativa de compra de urânio pelo Iraque no Níger em discurso no Congresso de seu país, em 28 de janeiro, no qual apresentava os motivos que justificariam a guerra.
Straw divulgou comunicado dizendo que a CIA não estava segura sobre a hipótese da compra de urânio. "O dossiê do governo britânico mencionava uma série de atividades para adquirir urânio e se referia a uma informação de 1998", escreveu ele. A carta foi enviada ao comitê do Congresso do Reino Unido que investiga a utilização de provas pouco confiáveis para sustentar a guerra ao Iraque
Ontem, Tenet assumiu a responsabilidade pelas informações incorretas passadas a Bush. Ele destacou que os agentes da CIA não estavam seguros quanto à veracidade dos dados, mas não explicou o porquê das dúvidas.
Com agências internacionais
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