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14/07/2003
-
07h21
da Folha Online
Um soldado americano foi morto em outro ataque no Iraque hoje, um dia depois da reunião do primeiro executivo da era pós-Saddam Hussein, enquanto as forças americanas lançaram a quarta ofensiva contra os partidários do presidente deposto.
Um soldado americano da Terceira Divisão de Infantaria morreu e seis foram feridos em um ataque registrado em Bagdá, informou um porta-voz militar dos EUA, Giovanni Llorente.
Os soldados foram atacados com lança-granadas às 6h (23h de ontem em Brasília), no bairro de Al Mansour.
Um outro soldado americano ficou gravemente na área leste da capital, após o seu veículo ser atingido por um foguete, segundo testemunhas.
De acordo com elas, o veículo foi alvejado por volta das 8h (1h em Brasília) quando seguia por uma rua que dá acesso ao aeroporto de Bagdá. As autoridades americanas no Iraque ainda não comentaram este incidente.
Eleva-se agora a 79 o número de soldados americanos mortos desde o dia 1º de maio, quando o presidente dos EUA, George W. Bush, declarou o fim dos principais combates no Iraque --32 em combates e 47 em outros incidentes. Seis soldados britânicos morreram em combates nesse período.
Governo
O Conselho de Governo Transitório iraquiano se reuniu pela primeira vez ontem em Bagdá.
"De acordo com suas principais prioridades, o Conselho concentrará todos os seus esforços no restabelecimento da segurança e da estabilidade e na reativação da economia nacional", declarou o mais veterano de seus 25 membros, o aiatolá xiita Bahr al Ulum, 80, ao ler um comunicado para a imprensa.
O novo Executivo deverá preparar eleições e formar um governo no âmbito de um "Iraque federal, democrático e unificado", segundo o texto.
O administrador americano do Iraque, Paul Bremer, que estava acompanhado dos representantes do Reino Unido, John Sawers, e da ONU (Organização das Nações Unidas), Sérgio Vieira de Mello, foi recebido na sede do governo por Ahmad Chalabi, chefe do Congresso Nacional Iraquiano, Adnan Pachachi, dirigente da Associação de Democratas Independentes, e Khalal Talabani, líder da União Patriótica do Curdistão.
O brasileiro Vieira de Mello advertiu ao Conselho que reconstruir e colocar de novo o país em desenvolvimento exigirão muitos esforços.
Em um artigo de opinião publicado ontem no jornal "The New York Times", Bremer afirmou que o "Conselho terá imediatamente um poder político real, nomeará os ministros interinos e trabalhará com a coalizão no estabelecimento de uma estratégia política e de um orçamento".
O Conselho é composto por 13 xiitas, cinco curdos, cinco sunitas árabes, uma representante da comunidade turcomana e um cristão.
Por sua parte, o Exército americano lançou ontem uma nova grande ofensiva militar --denominada "Serpente de pedra"-- no Iraque, para neutralizar os paramilitares do partido Baath e outros "elementos subversivos", declarou o cabo Todd Pruden.
Ontem, o secretário norte-americano de Defesa, Donald Rumsfeld, declarou à rede de televisão NBC que espera um verão difícil para os soldados americanos no Iraque, com mais mortos.
Especial
Saiba tudo sobre a guerra no Iraque
Soldado americano é morto em ataque; Iraque estréia governo
da France Presse, em Bagdáda Folha Online
Um soldado americano foi morto em outro ataque no Iraque hoje, um dia depois da reunião do primeiro executivo da era pós-Saddam Hussein, enquanto as forças americanas lançaram a quarta ofensiva contra os partidários do presidente deposto.
Um soldado americano da Terceira Divisão de Infantaria morreu e seis foram feridos em um ataque registrado em Bagdá, informou um porta-voz militar dos EUA, Giovanni Llorente.
Os soldados foram atacados com lança-granadas às 6h (23h de ontem em Brasília), no bairro de Al Mansour.
Um outro soldado americano ficou gravemente na área leste da capital, após o seu veículo ser atingido por um foguete, segundo testemunhas.
De acordo com elas, o veículo foi alvejado por volta das 8h (1h em Brasília) quando seguia por uma rua que dá acesso ao aeroporto de Bagdá. As autoridades americanas no Iraque ainda não comentaram este incidente.
Eleva-se agora a 79 o número de soldados americanos mortos desde o dia 1º de maio, quando o presidente dos EUA, George W. Bush, declarou o fim dos principais combates no Iraque --32 em combates e 47 em outros incidentes. Seis soldados britânicos morreram em combates nesse período.
Governo
O Conselho de Governo Transitório iraquiano se reuniu pela primeira vez ontem em Bagdá.
"De acordo com suas principais prioridades, o Conselho concentrará todos os seus esforços no restabelecimento da segurança e da estabilidade e na reativação da economia nacional", declarou o mais veterano de seus 25 membros, o aiatolá xiita Bahr al Ulum, 80, ao ler um comunicado para a imprensa.
O novo Executivo deverá preparar eleições e formar um governo no âmbito de um "Iraque federal, democrático e unificado", segundo o texto.
O administrador americano do Iraque, Paul Bremer, que estava acompanhado dos representantes do Reino Unido, John Sawers, e da ONU (Organização das Nações Unidas), Sérgio Vieira de Mello, foi recebido na sede do governo por Ahmad Chalabi, chefe do Congresso Nacional Iraquiano, Adnan Pachachi, dirigente da Associação de Democratas Independentes, e Khalal Talabani, líder da União Patriótica do Curdistão.
O brasileiro Vieira de Mello advertiu ao Conselho que reconstruir e colocar de novo o país em desenvolvimento exigirão muitos esforços.
Em um artigo de opinião publicado ontem no jornal "The New York Times", Bremer afirmou que o "Conselho terá imediatamente um poder político real, nomeará os ministros interinos e trabalhará com a coalizão no estabelecimento de uma estratégia política e de um orçamento".
O Conselho é composto por 13 xiitas, cinco curdos, cinco sunitas árabes, uma representante da comunidade turcomana e um cristão.
Por sua parte, o Exército americano lançou ontem uma nova grande ofensiva militar --denominada "Serpente de pedra"-- no Iraque, para neutralizar os paramilitares do partido Baath e outros "elementos subversivos", declarou o cabo Todd Pruden.
Ontem, o secretário norte-americano de Defesa, Donald Rumsfeld, declarou à rede de televisão NBC que espera um verão difícil para os soldados americanos no Iraque, com mais mortos.
Especial
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