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14/07/2003 - 11h14

Desfile do 14 de Julho na França foi rigorosamente vigiado

da France Presse, em Paris

O presidente da França, Jacques Chirac, participou hoje, na avenida Champs-Élysées, no tradicional desfile militar de 14 de julho, festa nacional francesa, em meio a rigorosas medidas de segurança, com a mobilização de cerca de 5.000 policiais.

Mais de 170 mil pessoas assistiram à parada, realizada sem incidentes, um ano depois da tentativa de assassinar o presidente Chirac.

Reuters - 7.jan.2003
Jacques Chirac, presidente da França
Quinze pessoas foram detidas, três delas por posse de armas (facas, pistola de chumbinho e pistola de granada) e outras quatro devido a comportamento suspeito, informou uma fonte policial.

Oito militantes do partido ecologista dos Verdes, que exibiam cartazes reclamando a libertação do líder camponês José Bové, também foram detidos.

Estas detenções ocorreram em condições "enérgicas", os militantes foram jogados no chão e algemados, afirmou Mireille Ferri, porta-voz dos Verdes, que também foi detida, embora por pouco tempo.

Segundo ela, as oito pessoas detidas foram levadas a uma delegacia de polícia e libertadas depois de comprovação das identidades.

Pelo menos 5.000 policiais foram mobilizados para este desfile e o esquema de segurança especialmente reforçado em relação aos anos anteriores.

Bloqueios

A partir das 7h30 (2h30 em Brasília), duas horas antes que o presidente Chirac, acompanhado pelo chefe do Estado-Maior maior das forças armadas francesas, descesse a avenida Champs-Élysées, os acessos à avenida mais famosa da capital foram bloqueados.

A Praça da Concórdia, na parte baixa da Champs-Élysées, também era inacessível uma hora antes do início do desfile.

Os espectadores que desejavam assistir à parada tiveram de acomodar-se, após ser revistados, em pequenos perímetros delimitados por barreiras metálicas

Policiais em trajes civis patrulharam a avenida durante o desfile, enquanto outros vigiavam dos telhados dos edifícios adjacentes, assim como sobre o Arco do Triunfo.

Em um contexto social bastante tenso, as forças policiais temiam manifestações dos partidários de Bové, assim como dos professores e dos artistas, estes últimos em conflito com o governo por seu status trabalhista.

Também se temia algum protesto dos corsos, depois da condenação, na semana passada, de oito pessoas pelo assassinato do prefeito da Córsega (ilha francesa do Mediterrâneo), Claude Erignac, em 1998.

No dia 14 de julho do ano passado, um militante de extrema direita, Maxime Brunerie, que se havia infiltrado na multidão com uma carabina escondida em uma caixa de guitarra, tentou matar o presidente Chirac, mas foi desarmado por alguns espectadores.

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