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25/07/2009 - 14h19

Rússia reage a críticas de vice-presidente dos EUA

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da Efe, em Moscou

O assessor do Kremlin para Assuntos Internacionais, Serguei Prikhodko, afirmou que a Rússia está se perguntando quem determina a política externa dos Estados Unidos, em reação às críticas feitas pelo vice-presidente americano, Joe Biden, e publicadas pelo diário americano "The Wall Street Journal".

"A pergunta é: quem determina a política externa dos EUA, o presidente ou os membros de sua equipe, por mais respeitáveis que sejam?", disse Prikhodko, em referência às críticas de Biden.

Em entrevista ao jornal americano, Biden afirmou que a economia russa "está murchando" e que isso obrigará o país a fazer concessões ao Ocidente, em um amplo leque de temas de segurança nacional, incluindo a perda de seu controle sobre as ex-repúblicas soviéticas e a redução de seu arsenal nuclear.

Biden disse também que os problemas econômicos da Rússia contribuíram para que o país faça novos planos sobre seus próprios interesses, em nível internacional.

"Estes comentários a respeito da redução de armas nucleares nos deixam perplexos", declarou Prikhodko, citado pela agência russa Interfax.

A intenção de Biden de "relacionar esse sério trabalho [de redução do arsenal nuclear] com motivos econômicos e não com a responsabilidade da Rússia e dos EUA diante da comunidade internacional é totalmente incompreensível", afirmou.

"Sobre nossos compromissos internacionais em matéria de desarmamento, nós cumprimos e cumpriremos", acrescentou.

Além disso, o assessor do Kremlin afirmou que, durante sua visita a Moscou no início do mês, o presidente americano, Barack Obama, e o da Rússia, Dmitri Medvedev, mantiveram "conversas positivas e sérias" que contribuíram para criar uma "boa atmosfera" nas relações bilaterais.

Segundo Prikhodko, Moscou dá grande importância à opinião de seus parceiros americanos sobre as relações com a Rússia.

"Neste sentido, me pergunto: por que exatamente agora o vice-presidente dos EUA decidiu falar publicamente em um tom tão crítico?", acrescentou.

 

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