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15/07/2003
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10h54
Os reis da Inglaterra não devem continuar sendo a autoridade suprema da Igreja Anglicana e poderiam aposentar-se se o desejarem, recomendou hoje um influente centro britânico de pesquisa, em um relatório sobre o futuro da monarquia.
Este informe da Fabian Society, grupo de reflexão de centro-esquerda, contém uma série de propostas radicais para modernizar a instituição monárquica e evitar assim que "fique cada vez mais distante do reino Unido Moderno".
O documento, resultado de um ano de investigação de uma comissão de dez membros, recomenda que os soberanos, no caso a rainha Elizabeth 2ª, possam se afastar, se o desejarem, sem ser obrigados a reinar até a morte ou então abdicar, uma ignomínia para a monarquia.
O texto defende ainda uma reforma do status do monarca, que atualmente acumula as funções de chefe de Estado e de autoridade suprema da Igreja Anglicana.
Nesse âmbito, recomenda também a abolição de uma regra secular que proíbe a herança da coroa por uma pessoa que não seja anglicana ou que tenha casado com uma pessoa de religião católica.
O documento propõe ainda que se abandone a tradição que obriga os descendentes do rei a pedir-lhe permissão para casar-se e que se anule a predominância dos homens sobre as mulheres na ordem de sucessão.
A comissão recomenda uma estrita distinção entre as possessões privadas e públicas dos membros da família real, que teriam de pagar impostos por suas rendas particulares e por suas fortunas pessoais.
Paralelamente, propõe que seja obrigatória a abertura ao público, na medida do possível, das possessões da coroa e que se limite o número de membros da família real que recebem recursos públicos.
Especial
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Relatório recomenda modernização radical da monarquia britânica
da France Presse, em LondresOs reis da Inglaterra não devem continuar sendo a autoridade suprema da Igreja Anglicana e poderiam aposentar-se se o desejarem, recomendou hoje um influente centro britânico de pesquisa, em um relatório sobre o futuro da monarquia.
Este informe da Fabian Society, grupo de reflexão de centro-esquerda, contém uma série de propostas radicais para modernizar a instituição monárquica e evitar assim que "fique cada vez mais distante do reino Unido Moderno".
O documento, resultado de um ano de investigação de uma comissão de dez membros, recomenda que os soberanos, no caso a rainha Elizabeth 2ª, possam se afastar, se o desejarem, sem ser obrigados a reinar até a morte ou então abdicar, uma ignomínia para a monarquia.
O texto defende ainda uma reforma do status do monarca, que atualmente acumula as funções de chefe de Estado e de autoridade suprema da Igreja Anglicana.
Nesse âmbito, recomenda também a abolição de uma regra secular que proíbe a herança da coroa por uma pessoa que não seja anglicana ou que tenha casado com uma pessoa de religião católica.
O documento propõe ainda que se abandone a tradição que obriga os descendentes do rei a pedir-lhe permissão para casar-se e que se anule a predominância dos homens sobre as mulheres na ordem de sucessão.
A comissão recomenda uma estrita distinção entre as possessões privadas e públicas dos membros da família real, que teriam de pagar impostos por suas rendas particulares e por suas fortunas pessoais.
Paralelamente, propõe que seja obrigatória a abertura ao público, na medida do possível, das possessões da coroa e que se limite o número de membros da família real que recebem recursos públicos.
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