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15/07/2003
-
23h29
A queda do regime iraquiano e a presença de tropas americanas para reforçar a segurança pública em Bagdá provocaram uma onda de medo de estupros e sequestros entre mulheres e suas famílias, indicou hoje a organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch.
O grupo, com sede em Nova York, informou que o clima de instabilidade em Bagdá e outras cidades está impedindo que as mulheres participem da vida pública neste momento decisivo para o Iraque. ''As mulheres e meninas em Bagdá estão assustadas, e muitas não estão indo à escola nem procurando trabalho'', disse Hanny Megally, diretor-executivo da divisão da HRW para o Oriente Médio e Norte da África. ''Se as mulheres iraquianas vão participar da sociedade no pós-guerra, sua segurança física deve ser uma prioridade'', destacou.
A Human Rights Watch disse ter recebido 25 acusações críveis de estupro ou sequestro após entrevistas com supostas vítimas, testemunhas, a polícia iraquiana, profissionais de saúde e a polícia militar americana.
O relatório determina que membros da polícia iraquiana não deram prioridade às acusações de violência sexual e que a polícia militar americana tampouco atendeu a estas denúncias. ''As polícias militares iraquiana e americana continuam recebendo relatórios sobre sequestros de mulheres, mas os mecanismos são completamente inadequados para atender aos casos'', disse Megally.
O relatório pede às forças invasoras que enviem uma unidade de investigação especial para esclarecer os crimes de caráter sexual e de tráfico envolvendo mulheres e meninas, até que a polícia iraquiana tenha condições de lidar com o problema.
Especial
Saiba tudo sobre a guerra no Iraque
Insegurança aumenta medo de estupro e sequestro no Iraque, diz ONG
da France Presse, em Nova YorkA queda do regime iraquiano e a presença de tropas americanas para reforçar a segurança pública em Bagdá provocaram uma onda de medo de estupros e sequestros entre mulheres e suas famílias, indicou hoje a organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch.
O grupo, com sede em Nova York, informou que o clima de instabilidade em Bagdá e outras cidades está impedindo que as mulheres participem da vida pública neste momento decisivo para o Iraque. ''As mulheres e meninas em Bagdá estão assustadas, e muitas não estão indo à escola nem procurando trabalho'', disse Hanny Megally, diretor-executivo da divisão da HRW para o Oriente Médio e Norte da África. ''Se as mulheres iraquianas vão participar da sociedade no pós-guerra, sua segurança física deve ser uma prioridade'', destacou.
A Human Rights Watch disse ter recebido 25 acusações críveis de estupro ou sequestro após entrevistas com supostas vítimas, testemunhas, a polícia iraquiana, profissionais de saúde e a polícia militar americana.
O relatório determina que membros da polícia iraquiana não deram prioridade às acusações de violência sexual e que a polícia militar americana tampouco atendeu a estas denúncias. ''As polícias militares iraquiana e americana continuam recebendo relatórios sobre sequestros de mulheres, mas os mecanismos são completamente inadequados para atender aos casos'', disse Megally.
O relatório pede às forças invasoras que enviem uma unidade de investigação especial para esclarecer os crimes de caráter sexual e de tráfico envolvendo mulheres e meninas, até que a polícia iraquiana tenha condições de lidar com o problema.
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