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18/07/2003
-
21h06
A cidade de Buenos Aires realizou hoje a primeira união civil entre homossexuais da América Latina, permitindo que pessoas do mesmo sexo tenham alguns dos direitos de casais heterossexuais.
Cesar Cigliutti, 45, e Marcelo Suntheim, 34, ambos líderes da Comunidade Homossexual Argentina (CHA) e do movimento que levou à sanção da Lei de União Civil, exibiram a histórica certidão número um, através da qual sua relação foi oficializada, depois da cerimônia.
''Pela primeira vez, posso me sentir vivendo numa sociedade um pouco mais justa'', disse César, depois de colocar a aliança no dedo do parceiro e beijá-lo diante de dezenas de fotógrafos, cinegrafistas e curiosos.
César e Marcelo, ambos usando terno cinza, gravata e cabelo curtíssimo, entraram sorridentes no prédio da rua Montevideo, no centro de Buenos Aires. Assistiu à cerimônia Mónica León, presidente da associação civil Gondolín, que reúne travestis e transexuais. ''Estou emocionada, porque os conheço há anos e sei que se amam'', disse.
Em seu discurso final, César disse que se sentia orgulhoso da presença de seus pais, o que provocou aplausos entusiasmados.
A saída do casal foi tão tumultuada quanto sua chegada. À medida que César e Marcelo atendiam aos pedidos de entrevista dos jornalistas, o ambiente foi tomando ares de festa.
Muito papel picado colorido e sidra proporcionaram um brinde coletivo na calçada, servido entre outros pelo padre Alejandro Soria, 41, que confessou ser amigo do casal e ativista como eles. ''Pertenço a uma Igreja protestante e evangélica, sem posição contrária à sexualidade'', comentou.
Com France Presse
Argentina realiza a 1ª união civil homossexual da América Latina
da Folha OnlineA cidade de Buenos Aires realizou hoje a primeira união civil entre homossexuais da América Latina, permitindo que pessoas do mesmo sexo tenham alguns dos direitos de casais heterossexuais.
Cesar Cigliutti, 45, e Marcelo Suntheim, 34, ambos líderes da Comunidade Homossexual Argentina (CHA) e do movimento que levou à sanção da Lei de União Civil, exibiram a histórica certidão número um, através da qual sua relação foi oficializada, depois da cerimônia.
''Pela primeira vez, posso me sentir vivendo numa sociedade um pouco mais justa'', disse César, depois de colocar a aliança no dedo do parceiro e beijá-lo diante de dezenas de fotógrafos, cinegrafistas e curiosos.
César e Marcelo, ambos usando terno cinza, gravata e cabelo curtíssimo, entraram sorridentes no prédio da rua Montevideo, no centro de Buenos Aires. Assistiu à cerimônia Mónica León, presidente da associação civil Gondolín, que reúne travestis e transexuais. ''Estou emocionada, porque os conheço há anos e sei que se amam'', disse.
Em seu discurso final, César disse que se sentia orgulhoso da presença de seus pais, o que provocou aplausos entusiasmados.
A saída do casal foi tão tumultuada quanto sua chegada. À medida que César e Marcelo atendiam aos pedidos de entrevista dos jornalistas, o ambiente foi tomando ares de festa.
Muito papel picado colorido e sidra proporcionaram um brinde coletivo na calçada, servido entre outros pelo padre Alejandro Soria, 41, que confessou ser amigo do casal e ativista como eles. ''Pertenço a uma Igreja protestante e evangélica, sem posição contrária à sexualidade'', comentou.
Com France Presse
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