Publicidade
Publicidade
21/07/2003
-
19h19
O regime do presidente liberiano, Charles Taylor, enfrenta desde 1999 a ação do grupo rebelde Lurd (Liberianos Unidos pela Reconciliação e pela Democracia) no norte do país, e desde março deste ano, a ação do Model (Movimento pela Democracia na Libéria) no sudeste.
O principal grupo rebelde do país, o Lurd, decretou no dia 27 de junho um cessar-fogo para evitar uma ''catástrofe humanitária'' em Monróvia. Apesar disso, o acordo foi quebrado e os combates se multiplicaram neste fim de semana com a terceira incursão dos rebeldes na capital do país em dois meses.
Os rebeldes, que controlam dois terços do país, exigem que Taylor saia antes de janeiro de 2004, quando termina o seu mandato.
No início de junho, Taylor foi indiciado por uma corte patrocinada pela ONU por supostos crimes contra a humanidade em Serra Leoa, que enfrenta guerra civil. Durante dez anos, ele deu apoio a grupos rebeldes ao governo do país vizinho.
Taylor, um líder rebelde que se tornou presidente, é acusado de fornecer armas e de manter laços com a Frente Unida Revolucionária de Serra Leoa, acusada por assassinatos, estupros e mutilações de dezenas de milhares de civis nos anos 1990, enquanto lutava pelo controle das minas de diamante do país.
Autoridades da ONU, líderes regionais, França, Reino Unido e cidadãos da Libéria querem que os EUA liderem uma força de paz, mas o Exército americano alega ter poucos soldados disponíveis depois do envio de tropas ao Iraque e ao Afeganistão. A Libéria foi fundada por ex-escravos americanos há mais de 150 anos.
O presidente George W. Bush pediu que Taylor deixe o país e afirmou que os EUA estavam avaliando todas as opções para ajudar a colocar um fim à guerra civil.
No início deste mês, Taylor aceitou em princípio deixar seu cargo, mas exigiu como condição prévia o envio de uma força internacional de paz. Ele também aceitou o asilo oferecido pelo governo da Nigéria.
Os ministros da Defesa dos países da África Ocidental aprovaram o envio de uma força militar para manter a paz na Libéria.
Um grupo de 4.500 soldados dos Estados Unidos que estavam no mar Vermelho já estão a caminho do Mediterrâneo para serem eventualmente mobilizados na Libéria, informou hoje um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA.
Entenda a crise entre rebeldes e o governo da Libéria
da Folha OnlineO regime do presidente liberiano, Charles Taylor, enfrenta desde 1999 a ação do grupo rebelde Lurd (Liberianos Unidos pela Reconciliação e pela Democracia) no norte do país, e desde março deste ano, a ação do Model (Movimento pela Democracia na Libéria) no sudeste.
O principal grupo rebelde do país, o Lurd, decretou no dia 27 de junho um cessar-fogo para evitar uma ''catástrofe humanitária'' em Monróvia. Apesar disso, o acordo foi quebrado e os combates se multiplicaram neste fim de semana com a terceira incursão dos rebeldes na capital do país em dois meses.
Os rebeldes, que controlam dois terços do país, exigem que Taylor saia antes de janeiro de 2004, quando termina o seu mandato.
No início de junho, Taylor foi indiciado por uma corte patrocinada pela ONU por supostos crimes contra a humanidade em Serra Leoa, que enfrenta guerra civil. Durante dez anos, ele deu apoio a grupos rebeldes ao governo do país vizinho.
Taylor, um líder rebelde que se tornou presidente, é acusado de fornecer armas e de manter laços com a Frente Unida Revolucionária de Serra Leoa, acusada por assassinatos, estupros e mutilações de dezenas de milhares de civis nos anos 1990, enquanto lutava pelo controle das minas de diamante do país.
Autoridades da ONU, líderes regionais, França, Reino Unido e cidadãos da Libéria querem que os EUA liderem uma força de paz, mas o Exército americano alega ter poucos soldados disponíveis depois do envio de tropas ao Iraque e ao Afeganistão. A Libéria foi fundada por ex-escravos americanos há mais de 150 anos.
O presidente George W. Bush pediu que Taylor deixe o país e afirmou que os EUA estavam avaliando todas as opções para ajudar a colocar um fim à guerra civil.
No início deste mês, Taylor aceitou em princípio deixar seu cargo, mas exigiu como condição prévia o envio de uma força internacional de paz. Ele também aceitou o asilo oferecido pelo governo da Nigéria.
Os ministros da Defesa dos países da África Ocidental aprovaram o envio de uma força militar para manter a paz na Libéria.
Um grupo de 4.500 soldados dos Estados Unidos que estavam no mar Vermelho já estão a caminho do Mediterrâneo para serem eventualmente mobilizados na Libéria, informou hoje um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice