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23/07/2003
-
06h30
Dois soldados norte-americanos morreram hoje em explosões de bombas no Iraque, comprometendo as esperanças dos Estados Unidos de que a morte dos filhos de Saddam Hussein, Uday e Qusay, acabaria com o levante guerrilheiro contra as forças de ocupação.
Um porta-voz militar disse que um soldado foi morto e sete ficaram feridos quando dois veículos em que viajavam passaram por cima de uma bomba caseira ou uma mina na cidade de Mossul, onde os filhos de Saddam foram mortos ontem. Eles lutaram por seis horas com cerca de 200 soldados dos EUA.
Em uma emboscada separada, outro soldado morreu e dois ficaram feridos quando seu comboio foi atacado perto da cidade de Ramadi, a oeste de Bagdá, no coração do "triângulo sunita", região onde Saddam sempre teve apoio.
Autoridades dos EUA disseram temer um aumento no número de ataques de guerrilheiros leais a Saddam para vingar a morte de Uday e Qusay. Em Mossul, alguns jovens chegaram a realizar uma manifestação pró-Saddam, carregando fotos do ex-presidente e gritando palavras de lealdade.
"Poderemos ver ataques motivados por vingança nos próximos dias. Mas temos que lembrar que muitos dos ataques são baseados na idéia de que de alguma maneira os Saddams estão voltando, que ele e seus filhos estão voltando", afirmou Paul Bremer, administrador norte-americano do Iraque.
"Eles não voltarão. Dois deles estão mortos. E não vai demorar muito até pegarmos o pai", acrescentou.
Os EUA estão oferecendo US$ 25 milhões por informações que levem à captura ou à morte de Saddam. A recompensa por informações sobre Uday e Qusay era de US$ 15 milhões.
Na hierarquia do antigo regime iraquiano, os dois estavam logo abaixo de Saddam, segundo autoridades.
Autoridades dos Estados Unidos dizem que Saddam provavelmente ainda está vivo, escondido no Iraque. Fitas de áudio atribuídas ao líder deposto foram entregues às redes de televisão árabes, nas quais supostamente Saddam pede que os iraquianos lutem contra as tropas dos EUA e do Reino Unido, que ocupam o país.
Com agências internacionais
Especial
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Dois soldados americanos morrem em explosões no Iraque
da Folha OnlineDois soldados norte-americanos morreram hoje em explosões de bombas no Iraque, comprometendo as esperanças dos Estados Unidos de que a morte dos filhos de Saddam Hussein, Uday e Qusay, acabaria com o levante guerrilheiro contra as forças de ocupação.
Um porta-voz militar disse que um soldado foi morto e sete ficaram feridos quando dois veículos em que viajavam passaram por cima de uma bomba caseira ou uma mina na cidade de Mossul, onde os filhos de Saddam foram mortos ontem. Eles lutaram por seis horas com cerca de 200 soldados dos EUA.
Em uma emboscada separada, outro soldado morreu e dois ficaram feridos quando seu comboio foi atacado perto da cidade de Ramadi, a oeste de Bagdá, no coração do "triângulo sunita", região onde Saddam sempre teve apoio.
Autoridades dos EUA disseram temer um aumento no número de ataques de guerrilheiros leais a Saddam para vingar a morte de Uday e Qusay. Em Mossul, alguns jovens chegaram a realizar uma manifestação pró-Saddam, carregando fotos do ex-presidente e gritando palavras de lealdade.
"Poderemos ver ataques motivados por vingança nos próximos dias. Mas temos que lembrar que muitos dos ataques são baseados na idéia de que de alguma maneira os Saddams estão voltando, que ele e seus filhos estão voltando", afirmou Paul Bremer, administrador norte-americano do Iraque.
"Eles não voltarão. Dois deles estão mortos. E não vai demorar muito até pegarmos o pai", acrescentou.
Os EUA estão oferecendo US$ 25 milhões por informações que levem à captura ou à morte de Saddam. A recompensa por informações sobre Uday e Qusay era de US$ 15 milhões.
Na hierarquia do antigo regime iraquiano, os dois estavam logo abaixo de Saddam, segundo autoridades.
Autoridades dos Estados Unidos dizem que Saddam provavelmente ainda está vivo, escondido no Iraque. Fitas de áudio atribuídas ao líder deposto foram entregues às redes de televisão árabes, nas quais supostamente Saddam pede que os iraquianos lutem contra as tropas dos EUA e do Reino Unido, que ocupam o país.
Com agências internacionais
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