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24/07/2003
-
03h49
A Petrobras informou ontem ter acertado a compra de 2 milhões de barris de petróleo do Iraque. Segundo a empresa, o produto, comprado no mercado spot (compra esporádica, sem contrato), será embarcado para o Brasil na próxima semana e levará 25 dias para chegar. O valor não foi revelado.
O total comprado equivale a pouco mais de um dia de consumo de petróleo no Brasil. O país consome atualmente cerca de 1,8 milhão de barris/dia.
Antes da Guerra do Iraque, o Brasil comprava 30 mil barris de petróleo iraquiano por dia dentro do programa "petróleo por comida", da ONU.
A Petrobras é uma antiga parceira do Iraque no mercado de petróleo. Em 1976, explorando em regime de contrato de risco, a estatal brasileira descobriu naquele país o campo gigante de Majnoon, com reservas estimadas em 7 bilhões de barris, mais da metade das atuais reservas brasileiras (cerca de 11 bilhões de barris).
No início dos anos 80, a Petrobras teve que devolver o campo ao Estado iraquiano, recebendo os US$ 180 milhões que havia investido.
Também ontem, duas das maiores empresas do setor petrolífero --a BP PLC e a Royal Dutch/Shell-- anunciaram um contrato para comprar 10 milhões de barris de petróleo iraquiano. A expectativa é que as empresas embarquem 2 milhões de barris por mês, de agosto a dezembro.
Já as empresas ChevronTexaco e Vitol comprarão, assim como a Petrobras, 2 milhões de barris cada.
O Iraque tem a segunda maior reserva de petróleo do mundo, atrás apenas da Arábia Saudita, e os recursos advindos da exportação do produto deverão pagar boa parte dos custos de reconstrução do país.
Desde o final da guerra, em 1º de maio, o país, sob administração dos EUA e do Reino Unido, tem tido dificuldades em retomar a produção, devido aos saques contra a infra-estrutura petrolífera e aos atos de sabotagem realizados por grupos descontentes com o fim do regime de Saddam Hussein e a ocupação do país.
Com agências internacionais
Especial
Saiba tudo sobre a guerra no Iraque
Petrobras acerta compra de petróleo iraquiano
da Folha de S.Paulo, da Sucursal do RioA Petrobras informou ontem ter acertado a compra de 2 milhões de barris de petróleo do Iraque. Segundo a empresa, o produto, comprado no mercado spot (compra esporádica, sem contrato), será embarcado para o Brasil na próxima semana e levará 25 dias para chegar. O valor não foi revelado.
O total comprado equivale a pouco mais de um dia de consumo de petróleo no Brasil. O país consome atualmente cerca de 1,8 milhão de barris/dia.
Antes da Guerra do Iraque, o Brasil comprava 30 mil barris de petróleo iraquiano por dia dentro do programa "petróleo por comida", da ONU.
A Petrobras é uma antiga parceira do Iraque no mercado de petróleo. Em 1976, explorando em regime de contrato de risco, a estatal brasileira descobriu naquele país o campo gigante de Majnoon, com reservas estimadas em 7 bilhões de barris, mais da metade das atuais reservas brasileiras (cerca de 11 bilhões de barris).
No início dos anos 80, a Petrobras teve que devolver o campo ao Estado iraquiano, recebendo os US$ 180 milhões que havia investido.
Também ontem, duas das maiores empresas do setor petrolífero --a BP PLC e a Royal Dutch/Shell-- anunciaram um contrato para comprar 10 milhões de barris de petróleo iraquiano. A expectativa é que as empresas embarquem 2 milhões de barris por mês, de agosto a dezembro.
Já as empresas ChevronTexaco e Vitol comprarão, assim como a Petrobras, 2 milhões de barris cada.
O Iraque tem a segunda maior reserva de petróleo do mundo, atrás apenas da Arábia Saudita, e os recursos advindos da exportação do produto deverão pagar boa parte dos custos de reconstrução do país.
Desde o final da guerra, em 1º de maio, o país, sob administração dos EUA e do Reino Unido, tem tido dificuldades em retomar a produção, devido aos saques contra a infra-estrutura petrolífera e aos atos de sabotagem realizados por grupos descontentes com o fim do regime de Saddam Hussein e a ocupação do país.
Com agências internacionais
Especial
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