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EUA têm "90% de certeza" da morte de líder terrorista no Paquistão
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JANAINA LAGE
da Folha de S.Paulo, em Nova York
O assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, general Jim Jones, afirmou ontem que as provas são "bastante conclusivas" e indicam que Baitullah Mehsud, líder do Taleban paquistanês, morreu após um ataque de avião americano. Em entrevista à rede de TV NBC, o general disse que foi um feito importante para o país.
"Gostaria de poder confirmar. Nós acreditamos que sim. Nós colocamos na categoria de 90% [de certeza], mas o Paquistão confirmou. Sabemos que existem relatos agora de que a tribo de Mehsud diz que não, mas as provas são bastante conclusivas", respondeu, ao ser questionado se poderia confirmar a morte de Mehsud.
Segundo Jones, a notícia significa que as Forças Armadas e o governo paquistanês estão fazendo um bom trabalho no combate contra os extremistas. "Mehsud era o inimigo público número um no Paquistão, então é o maior alvo deles. E nós já vimos provas de divergências sobre quem vai sucedê-lo".
Sobre a desconfiança em relação à presença de Osama bin Laden no Paquistão, afirmou que o governo ainda avalia que ele está "naquela região", mas evitou dar detalhes.
O general participou ainda do programa "Fox News Sunday". Disse que a Coreia do Norte está tentando melhorar as relações com os EUA.
Segundo Jones, durante o encontro do ex-presidente Bill Clinton com o ditador Kim Jong-il na semana passada, foi discutida a importância da desnuclearização da Coreia do Norte. Apesar disso, ele reiterou o discurso oficial de que Clinton foi em missão privada e não levou qualquer mensagem do presidente Barack Obama.
Clinton esteve na Coreia do Norte em missão para trazer de volta duas jornalistas americanas que haviam sido condenadas a 12 anos de trabalhos forçados em razão da entrada ilegal no país e "atos hostis". "Os norte-coreanos indicaram que gostariam de uma nova relação, uma relação melhor com os EUA", afirmou Jones.
Ao mencionar o tema na entrevista à NBC, Jones afirmou que o ex-presidente encorajou Pyongyang a abandonar suas ambições nucleares. Segundo ele, Clinton afirmou à Coreia do Norte que ela precisaria voltar às negociações conjuntas, que incluem também Rússia, Japão, Coreia do Sul e China.
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O EUA tem vários interesses no Afeganistão, todos bem longe de pensar na dignidade do povo Afegão e é por isso que eles vão continuar tampando o sol com a peneira. Além disso, Obama não conseguiu liderar um acordo em Copenhaguem (e nem quis) sem falar da rodada Doha e do protecionismo - criticado por todos - feito à economia dos EUA na reforma pós crise econômica. Ainda prefiro Obama a John Maccain, mas ele está MUITO aquém das expectativas. Não tenho dúvidas de que Zilda Arns merecia este prêmio muito mais do que Obama, mas talvez a simplicidade dela não caiba no jogo de interesses deste prêmio.
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