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10/08/2009 - 07h54

EUA têm "90% de certeza" da morte de líder terrorista no Paquistão

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JANAINA LAGE
da Folha de S.Paulo, em Nova York

O assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, general Jim Jones, afirmou ontem que as provas são "bastante conclusivas" e indicam que Baitullah Mehsud, líder do Taleban paquistanês, morreu após um ataque de avião americano. Em entrevista à rede de TV NBC, o general disse que foi um feito importante para o país.

"Gostaria de poder confirmar. Nós acreditamos que sim. Nós colocamos na categoria de 90% [de certeza], mas o Paquistão confirmou. Sabemos que existem relatos agora de que a tribo de Mehsud diz que não, mas as provas são bastante conclusivas", respondeu, ao ser questionado se poderia confirmar a morte de Mehsud.

Segundo Jones, a notícia significa que as Forças Armadas e o governo paquistanês estão fazendo um bom trabalho no combate contra os extremistas. "Mehsud era o inimigo público número um no Paquistão, então é o maior alvo deles. E nós já vimos provas de divergências sobre quem vai sucedê-lo".

Sobre a desconfiança em relação à presença de Osama bin Laden no Paquistão, afirmou que o governo ainda avalia que ele está "naquela região", mas evitou dar detalhes.

O general participou ainda do programa "Fox News Sunday". Disse que a Coreia do Norte está tentando melhorar as relações com os EUA.

Segundo Jones, durante o encontro do ex-presidente Bill Clinton com o ditador Kim Jong-il na semana passada, foi discutida a importância da desnuclearização da Coreia do Norte. Apesar disso, ele reiterou o discurso oficial de que Clinton foi em missão privada e não levou qualquer mensagem do presidente Barack Obama.

Clinton esteve na Coreia do Norte em missão para trazer de volta duas jornalistas americanas que haviam sido condenadas a 12 anos de trabalhos forçados em razão da entrada ilegal no país e "atos hostis". "Os norte-coreanos indicaram que gostariam de uma nova relação, uma relação melhor com os EUA", afirmou Jones.

Ao mencionar o tema na entrevista à NBC, Jones afirmou que o ex-presidente encorajou Pyongyang a abandonar suas ambições nucleares. Segundo ele, Clinton afirmou à Coreia do Norte que ela precisaria voltar às negociações conjuntas, que incluem também Rússia, Japão, Coreia do Sul e China.

Comentários dos leitores
ROBERTO WILLIAM BANGOIM (80) 01/02/2010 22h08
ROBERTO WILLIAM BANGOIM (80) 01/02/2010 22h08
Nao irá demorar , como alguns já disseram, o povo afegao irá perceber a ameaça....os interesses dos EUA E ALIADOS nao passa de interesses economicos num pais governado por corrupto e 'súdito dos BUSH. Obama demonstrou no seu nobel da paz a sua preferencia pela guerra. ORWEL estaria dando risadas pela contradicao que estamos assistindo no mundo. O premio da paz, faz e defende a guerra. E com certeza teremos insurgencias dos soldados afegaos para o combate contra o invansor. O episódio nao foi um incidente... foi um revide. Em breve teremos um reviravolta do povo afegao. Teremos muitas insurgencias das tropas para defender o pais do invasores... é só esperar para ver...está saindo do controle.... sem opinião
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Vitor Hugo Medeiros De Luca (2) 01/02/2010 10h17
Vitor Hugo Medeiros De Luca (2) 01/02/2010 10h17
Gostaria de aproveitar esta notícia para parabenizar o tão respeitado prêmio Nobel, por conceder um prêmio Nobel da Paz a uma pessoa que um mês depois de receber o prêmio envia mais 30.000 soldados ao Afeganistão e agora quer mais US$ 163 bilhoes (R$308 bilhoes) para fazer guerra.
O EUA tem vários interesses no Afeganistão, todos bem longe de pensar na dignidade do povo Afegão e é por isso que eles vão continuar tampando o sol com a peneira. Além disso, Obama não conseguiu liderar um acordo em Copenhaguem (e nem quis) sem falar da rodada Doha e do protecionismo - criticado por todos - feito à economia dos EUA na reforma pós crise econômica. Ainda prefiro Obama a John Maccain, mas ele está MUITO aquém das expectativas. Não tenho dúvidas de que Zilda Arns merecia este prêmio muito mais do que Obama, mas talvez a simplicidade dela não caiba no jogo de interesses deste prêmio.
26 opiniões
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Marcello Sokal (107) 01/02/2010 09h00
Marcello Sokal (107) 01/02/2010 09h00
E viva a alta tecnologia!.Será que os pretensos "donos do mundo" ,que se dizem tão evoluídos.não conseguem identificar quem é quem no campo de batalha?. O "fogo amigo" não é raro em áreas que os U.S.A atuam,bastar acompanhar os noticiários,estão longe de ser o que apresentam nos filmes, para iludir os tolos de cabeça fraca. Vão perder essa guerra,a do iraque e terão de botar o rabo entre as pernas e cuidar de seus próprios assuntos.Essa de "xerife do mundo" não é mais viável, essas guerras e intervenções a tempos vêm exaurindo o país - e seus contribuintes (manipulados pelo governo mentiroso) - a derrocada é inevitável.Até o próximo século as coisas serão bem diferentes,espero para melhor. Os U.S.A quiseram ser uma nova Roma,mas não conseguiram e nunca conseguirão seu intento. Falando em Roma,esse império governou por 1.000 anos e os U.S.A?. 55 opiniões
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