Publicidade
Publicidade
29/07/2003
-
04h12
da Folha de S.Paulo, de Buenos Aires
O juiz argentino Rodolfo Canicoba Corral entregou ontem à Chancelaria argentina um relatório com os nomes dos ex-torturadores que tiveram prisão decretada na última semana e que já estão detidos. Os nomes serão encaminhados à Espanha nesta semana. O país terá um prazo de até 40 dias para oficializar um pedido de extradição. Caso não o faça, os militares poderão ser liberados.
"Esse era um procedimento normal para que a Espanha pudesse oficializar o pedido de extradição", disse Canicoba Corral. O juiz informou que apenas 2 dos 46 ex-torturadores que tiveram prisão decretada na semana passada ainda não se apresentaram.
Na última quinta-feira, o juiz ordenou a detenção de 45 militares e ex-militares e um civil, após receber uma ordem da Interpol. Esta respondia a um pedido do juiz espanhol Baltasar Garzón.
Da lista de 46 ex-repressores que tiveram prisão decretada, pelo menos 20 não poderão ser extraditados porque já respondem a processos na Argentina. São os casos, por exemplo, dos ex-ditadores Jorge Rafael Videla e Emilio Eduardo Massera, que já cumprem prisão domiciliar pela acusação de roubo de bebês de pessoas desaparecidas durante a ditadura militar.
Um novo pedido de extradição de ex-militares deve ser encaminhado, desta vez pelo governo de Israel, segundo a Associação de Familiares de Judeus Desaparecidos, da Argentina. Há dois anos o Parlamento israelense criou uma comissão para investigar os casos de judeus que desapareceram na "guerra suja" argentina.
Justiça argentina inicia processo sobre pedido de extradição
ELAINE COTTAda Folha de S.Paulo, de Buenos Aires
O juiz argentino Rodolfo Canicoba Corral entregou ontem à Chancelaria argentina um relatório com os nomes dos ex-torturadores que tiveram prisão decretada na última semana e que já estão detidos. Os nomes serão encaminhados à Espanha nesta semana. O país terá um prazo de até 40 dias para oficializar um pedido de extradição. Caso não o faça, os militares poderão ser liberados.
"Esse era um procedimento normal para que a Espanha pudesse oficializar o pedido de extradição", disse Canicoba Corral. O juiz informou que apenas 2 dos 46 ex-torturadores que tiveram prisão decretada na semana passada ainda não se apresentaram.
Na última quinta-feira, o juiz ordenou a detenção de 45 militares e ex-militares e um civil, após receber uma ordem da Interpol. Esta respondia a um pedido do juiz espanhol Baltasar Garzón.
Da lista de 46 ex-repressores que tiveram prisão decretada, pelo menos 20 não poderão ser extraditados porque já respondem a processos na Argentina. São os casos, por exemplo, dos ex-ditadores Jorge Rafael Videla e Emilio Eduardo Massera, que já cumprem prisão domiciliar pela acusação de roubo de bebês de pessoas desaparecidas durante a ditadura militar.
Um novo pedido de extradição de ex-militares deve ser encaminhado, desta vez pelo governo de Israel, segundo a Associação de Familiares de Judeus Desaparecidos, da Argentina. Há dois anos o Parlamento israelense criou uma comissão para investigar os casos de judeus que desapareceram na "guerra suja" argentina.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice