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30/07/2003 - 12h40

Bush diz não saber se EUA estão próximos de capturar Saddam

da Folha Online

O presidente George W. Bush disse hoje que a morte de dois filhos de Saddam Hussein demonstra ao povo iraquiano que o antigo regime foi derrubado para sempre, mas declarou não saber o quanto os EUA estão próximos de capturar o deposto ditador iraquiano.

"Não sei o quanto estamos perto. Estamos na caçada. Estamos mais perto do que ontem", afirmou Bush em entrevista coletiva na Casa Branca.

Bush declarou que os EUA e seus aliados "finalizariam sua missão no Iraque e no Afeganistão". "Vamos levar a guerra contra o terrorismo a cada inimigo que ataque o nosso povo", afirmou.

Em sua primeira entrevista coletiva em mais de quatro meses, Bush também defendeu sua decisão de não descartar uma parte do relatório do Congresso dos EUA sobre os ataques de 11 de Setembro que aponta ligações entre o governo da Arábia Saudita e os sequestradores que executaram os atentados em 2001.

O chanceler saudita, príncipe Saud al-Faisel, se reuniu com Bush ontem na Casa Branca para tentar descartar um parte do relatório. Mas Bush declarou: "Desde que estou encarregado pela guerra contra o terrorismo, não vamos revelar fontes e métodos de levantar dados de inteligência".

"Eu nunca vou supor a contenção e a boa vontade de inimigos perigosos enquanto as vidas de nossos cidadãos estão em jogo", disse.

Bush não esclareceu o aviso do Departamento de Segurança Interna de que a rede terrorista Al Qaeda deve lançar um novo ataque terrorista com o uso de aviões.

"A ameaça é uma ameaça real, uma ameaça de que nós obviamente não temos dados específicos, não sabemos onde ou quando."

O presidente dos EUA abriu sua entrevista coletiva com uma promessa de que vai lutar a "guerra contra o terrorismo" assim como avançar a economia em direção à recuperação.

"Nós estamos começando a ver sinais positivos de um crescimento mais rápido da economia que vai com o tempo possibilitar novos empregos. Apesar de o nível de desemprego ser muito alto, não vamos descansar até que os americanos procurando por trabalho achem um emprego", disse.

Com agências internacionais

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