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Aliado dos EUA, México diz respeitar acordo militar com Colômbia
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da Ansa, em Bogotá (Colômbia)
da Folha Online
Em visita de dois dias à Colômbia, o presidente do México, Felipe Calderón, afirmou nesta quinta-feira que respeita o acordo militar entre Bogotá e os Estados Unidos que permite aos americanos utilizar bases militares em território colombiano.
"Em consonância com o princípio de política externa do México, baseado na irmandade que nos une com o povo colombiano, respeitamos a decisão que assuma qualquer país na função de salvaguardar a soberania e a segurança dos cidadãos", disse Calderón, em Bogotá.
Jose Miguel Gomez/Reuters |
Presidente colombiano, Alvaro Uribe (dir.), faz entrevista coletiva ao lado do colega mexicano, Felipe Calderon, que apoiou acordo militar |
Calderón, que se reuniu com o presidente Álvaro Uribe, recordou ainda que o presidente norte-americano, Barack Obama, foi "enfático" ao explicar os termos do acordo entre os dois países.
Se aprovado, o acordo permitirá aos EUA manter 1.400 pessoas, entre militares e civis, em bases na Colômbia, pelos próximos dez anos. Os dois aliados afirmam que o acordo não é novo, mas apenas uma extensão do acordo de combate ao narcotráfico e às Farc chamado de Plano Colômbia; e argumentam que todas as bases permanecerão sob o controle colombiano.
Contudo, o tema gerou tensão entre países da região, como Venezuela e Equador, que acreditam que a presença de tropas dos EUA é "uma ameaça" à América Latina.
Na última semana, Uribe chegou a visitar sete chefes de Governo sul-americanos para explicar o acordo, que também foi debatido na última segunda-feira durante a Cúpula dos chefes de Estado das Nações Sul-Americanas (Unasul), no Equador.
Os líderes da Unasul voltarão a se reunir em 28 de agosto na Argentina. Uribe confirmou nesta quinta-feira sua presença, mas, segundo um comunicado da Presidência, a agenda do encontro "será diversa e a reunião não implica condições para o acordo entre Colômbia e Estados Unidos, que tem o objetivo de enfrentar com mais êxito o narcotráfico e o terrorismo".
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