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13/08/2009 - 15h24

Aliado dos EUA, México diz respeitar acordo militar com Colômbia

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da Ansa, em Bogotá (Colômbia)
da Folha Online

Em visita de dois dias à Colômbia, o presidente do México, Felipe Calderón, afirmou nesta quinta-feira que respeita o acordo militar entre Bogotá e os Estados Unidos que permite aos americanos utilizar bases militares em território colombiano.

"Em consonância com o princípio de política externa do México, baseado na irmandade que nos une com o povo colombiano, respeitamos a decisão que assuma qualquer país na função de salvaguardar a soberania e a segurança dos cidadãos", disse Calderón, em Bogotá.

Jose Miguel Gomez/Reuters
Presidente colombiano, Alvaro Uribe (dir.), faz entrevista coletiva ao lado do colega mexicano, Felipe Calderon, e rejeita oferta das Farc
Presidente colombiano, Alvaro Uribe (dir.), faz entrevista coletiva ao lado do colega mexicano, Felipe Calderon, que apoiou acordo militar

Calderón, que se reuniu com o presidente Álvaro Uribe, recordou ainda que o presidente norte-americano, Barack Obama, foi "enfático" ao explicar os termos do acordo entre os dois países.

Se aprovado, o acordo permitirá aos EUA manter 1.400 pessoas, entre militares e civis, em bases na Colômbia, pelos próximos dez anos. Os dois aliados afirmam que o acordo não é novo, mas apenas uma extensão do acordo de combate ao narcotráfico e às Farc chamado de Plano Colômbia; e argumentam que todas as bases permanecerão sob o controle colombiano.

Contudo, o tema gerou tensão entre países da região, como Venezuela e Equador, que acreditam que a presença de tropas dos EUA é "uma ameaça" à América Latina.

Na última semana, Uribe chegou a visitar sete chefes de Governo sul-americanos para explicar o acordo, que também foi debatido na última segunda-feira durante a Cúpula dos chefes de Estado das Nações Sul-Americanas (Unasul), no Equador.

Os líderes da Unasul voltarão a se reunir em 28 de agosto na Argentina. Uribe confirmou nesta quinta-feira sua presença, mas, segundo um comunicado da Presidência, a agenda do encontro "será diversa e a reunião não implica condições para o acordo entre Colômbia e Estados Unidos, que tem o objetivo de enfrentar com mais êxito o narcotráfico e o terrorismo".

Comentários dos leitores
eduardo de souza (480) 13/11/2009 13h15
eduardo de souza (480) 13/11/2009 13h15
claudia kabus, se fizerem uma pesquisa de quem apoia Hugo Chaves apenas 0,5% não aprovariam, adivinhe quem são esses 0,5%? 1 opinião
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J. R. (1157) 10/11/2009 21h36
J. R. (1157) 10/11/2009 21h36
'O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou nesta segunda-feira que o Brasil está disposto, caso peçam, a atuar como mediador entre Colômbia e Venezuela para reduzir as tensões que levaram o presidente venezuelano, Hugo Chávez, a alertar sobre uma possível guerra.' - Creio que esse é o momento do Brasil endurecer a postura para que todos saibam que não toleraria incursões em seu território, já que uma eventual guerra entre FARC x Colômbia x Venezuela x Estados Unidos espirraria em nosso território, e a licitação dos caças do Brasil 'nem começou' ainda. Juiz de boxe também vai a nocaute às vezes ... 59 opiniões
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Juca Bala (84) 10/11/2009 18h31
Juca Bala (84) 10/11/2009 18h31
Foi bonita a festa de comemoração da queda do muro de Berlim e do fim do símbolo de um regime desumano e retrógrado. Será que o Chico vai cantar "Foi bonita a festa pá" rsrsrs. "A queda do muro --escreveu João Paulo 2°-- como a queda de perigosos simulacros e de uma ideologia opressiva, demonstraram que as liberdades fundamentais, que dão significado à vida humana, não podem ser reprimidas nem sufocadas por muito tempo".(Ou viva o neo-liberalismo) Santas palavras... ainda não aprendidas pelos muitos cabeças de bagre por aqui. sem opinião 1 opinião
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