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31/07/2003
-
21h33
O ministro peruano de Relações Exteriores, Allan Wagner, advertiu hoje que o Peru recorrerá à Corte Internacional de Justiça de Haia para julgar o ex-presidente Alberto Fujimori por supostos crimes contra a humanidade caso o Japão negue a extradição pedida por Lima.
Wagner ressaltou que o Peru recorrerá a essa instância caso a nacionalidade japonesa de Fujimori se constituir em um obstáculo para a sua extradição. O ex-presidente é filho de imigrantes japoneses.
''O caso ante a Corte Internacional de Haia seria sobre direitos humanos e não de nacionalidade. É muito importante considerá-lo desta maneira, já que no fundo esta é uma luta contra a impunidade e para que sejam julgados crimes contra a humanidade ante um tribunal competente'', disse o chanceler.
O ministro advertiu, no entanto, que primeiro é necessário esperar uma resposta oficial e não versões extra-oficiais sobre a procedência ou não do pedido de extradição.
O embaixador do Peru em Tóquio, Luis Macchiavello, entregou hoje oficialmente ao governo japonês o pedido de extradição de Fujimori.
''Esta manhã, o embaixador Macchiavello se reuniu com Jen Shimanuchi, diretor do bureau de relações com a América Latina e Caribe, para apresentar oficialmente o pedido'', declarou o porta-voz do governo japonês Yasuo Fukuda.
''Como já repetimos em várias ocasiões, atuaremos conforme a legislação japonesa, que não prevê a extradição de cidadãos japoneses'', disse Fukuda.
Em março passado, o Japão rejeitou um pedido da Interpol (polícia internacional) para prender o ex-presidente peruano.
Com France Presse
Especial
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Peru recorrerá a Haia se Japão recusar extradição de Fujimori
da Folha OnlineO ministro peruano de Relações Exteriores, Allan Wagner, advertiu hoje que o Peru recorrerá à Corte Internacional de Justiça de Haia para julgar o ex-presidente Alberto Fujimori por supostos crimes contra a humanidade caso o Japão negue a extradição pedida por Lima.
Reuters - 26.nov.2000 |
O ex-presidente Alberto Fujimori, refugiado no Japão |
''O caso ante a Corte Internacional de Haia seria sobre direitos humanos e não de nacionalidade. É muito importante considerá-lo desta maneira, já que no fundo esta é uma luta contra a impunidade e para que sejam julgados crimes contra a humanidade ante um tribunal competente'', disse o chanceler.
O ministro advertiu, no entanto, que primeiro é necessário esperar uma resposta oficial e não versões extra-oficiais sobre a procedência ou não do pedido de extradição.
O embaixador do Peru em Tóquio, Luis Macchiavello, entregou hoje oficialmente ao governo japonês o pedido de extradição de Fujimori.
''Esta manhã, o embaixador Macchiavello se reuniu com Jen Shimanuchi, diretor do bureau de relações com a América Latina e Caribe, para apresentar oficialmente o pedido'', declarou o porta-voz do governo japonês Yasuo Fukuda.
''Como já repetimos em várias ocasiões, atuaremos conforme a legislação japonesa, que não prevê a extradição de cidadãos japoneses'', disse Fukuda.
Em março passado, o Japão rejeitou um pedido da Interpol (polícia internacional) para prender o ex-presidente peruano.
Com France Presse
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