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01/08/2003
-
15h29
Um atentado com um caminhão-bomba deixou um saldo de pelo menos vinte mortos e várias dezenas de feridos esta sexta-feira em Mozdok, na república russa de Ossétia do Norte (Cáucaso), em um novo ataque atribuído aos separatistas tchetchenos que combatem as forças federais.
Eis os ataques dos separatistas tchetchenos dos últimos três anos:
2000
- 7 de junho: Um atentado suicida em Alkhan Iurt (perto de Grozny), perpetrado por duas mulheres tchetchenas que entraram em uma base militar russa com um caminhão carregado de TNT, deixou dois mortos, segundo o Kremlin, e 27 segundo os tchetchenos.
- 2 e 3 de julho: Dois ataques suicidas com caminhões-bomba em quatro localidades tchetchenas deixaram 33 mortos, 84 feridos e três desaparecidos.
O atentado mais grave foi em Argun (13 km ao sudeste de Grozny) contra uma residência de policiais, onde morreram 21 pessoas.
2001
- 29 de novembro: Uma mulher suicida e um militar morreram em Urus Martan (sudoeste da Tchetchênia) em um atentado contra outro chefe militar local. O militar a quem estava dirigido o ataque, chefe da administração militar russa da região de Urus Martan, general Gueidar Gadjiev, ficou ferido gravemente.
2002
- 31 de maio: Quatro soldados russos morreram em Grozny em um atentado com explosivos cometido por um suicida tchetcheno que morreu na explosão.
- 27 de dezembro: Dois suicidas explodiram seus veículos em frente à sede da administração tchetchena pró-russa em Grozny causando 83 mortos.
2003
- 12 de maio: Um prédio que abrigava a administração pró-russa e a antena local do FSB (serviço de segurança federal) em Znamenskoie (noroeste) foi atacado por dois suicidas que conduziam um caminhão cheio de explosivos, causando a morte de 60 pessoas.
- 14 de maio: Um atentado perpetrado por uma mulher suicida durante uma procissão religiosa em Ilasjan Yurt, região de Gudermes (a 45 km ao leste de Grozny), deixou 18 mortos. O atentado era dirigido contra o chefe da administração tchetchena pró-russa Akhmad Kadyrov.
Estes atentados foram reivindicados pelo chefe guerrilheiro tchetcheno Chamil Bassayev.
- 5 de junho: Vinte pessoas, entre elas vários militares, morreram em um atentado suicida, perpetrado por uma mulher, contra um ônibus na saída de Mozdok (Ossétia do Norte).
- 20 de junho: Um atentado suicida provocou a morte de seis policiais e dois camicases em Grozny, segundo um dirigente pró-russo.
- 5 de julho: Um duplo atentado suicida cometido por mulheres, atribuído pelas autoridades russas aos rebeldes separatistas, causou pelo menos 20 mortos em um show de rock em Moscou.
A tomada de reféns do teatro de Dubrovka em Moscou, em outubro passado, também pode ser classificada com um atentado suicida já que os 41 membros do comando, dos quais 19 eram mulheres, declaravam que estavam prontos para morrer.
Depois de 57 horas, a tomada de mais de 800 pessoas como reféns acabou com um ataque das forças especiais. Todos os membros do comando, assim como 129 reféns, morreram devido ao gás utilizado durante a operação policial.
Especial
Saiba mais sobre o conflito Rússia-Tchetchênia
Veja os principais atentados atribuídos aos separatistas tchetchenos
da France Presse, em MoscouUm atentado com um caminhão-bomba deixou um saldo de pelo menos vinte mortos e várias dezenas de feridos esta sexta-feira em Mozdok, na república russa de Ossétia do Norte (Cáucaso), em um novo ataque atribuído aos separatistas tchetchenos que combatem as forças federais.
Eis os ataques dos separatistas tchetchenos dos últimos três anos:
2000
- 7 de junho: Um atentado suicida em Alkhan Iurt (perto de Grozny), perpetrado por duas mulheres tchetchenas que entraram em uma base militar russa com um caminhão carregado de TNT, deixou dois mortos, segundo o Kremlin, e 27 segundo os tchetchenos.
- 2 e 3 de julho: Dois ataques suicidas com caminhões-bomba em quatro localidades tchetchenas deixaram 33 mortos, 84 feridos e três desaparecidos.
O atentado mais grave foi em Argun (13 km ao sudeste de Grozny) contra uma residência de policiais, onde morreram 21 pessoas.
2001
- 29 de novembro: Uma mulher suicida e um militar morreram em Urus Martan (sudoeste da Tchetchênia) em um atentado contra outro chefe militar local. O militar a quem estava dirigido o ataque, chefe da administração militar russa da região de Urus Martan, general Gueidar Gadjiev, ficou ferido gravemente.
2002
- 31 de maio: Quatro soldados russos morreram em Grozny em um atentado com explosivos cometido por um suicida tchetcheno que morreu na explosão.
- 27 de dezembro: Dois suicidas explodiram seus veículos em frente à sede da administração tchetchena pró-russa em Grozny causando 83 mortos.
2003
- 12 de maio: Um prédio que abrigava a administração pró-russa e a antena local do FSB (serviço de segurança federal) em Znamenskoie (noroeste) foi atacado por dois suicidas que conduziam um caminhão cheio de explosivos, causando a morte de 60 pessoas.
- 14 de maio: Um atentado perpetrado por uma mulher suicida durante uma procissão religiosa em Ilasjan Yurt, região de Gudermes (a 45 km ao leste de Grozny), deixou 18 mortos. O atentado era dirigido contra o chefe da administração tchetchena pró-russa Akhmad Kadyrov.
Estes atentados foram reivindicados pelo chefe guerrilheiro tchetcheno Chamil Bassayev.
- 5 de junho: Vinte pessoas, entre elas vários militares, morreram em um atentado suicida, perpetrado por uma mulher, contra um ônibus na saída de Mozdok (Ossétia do Norte).
- 20 de junho: Um atentado suicida provocou a morte de seis policiais e dois camicases em Grozny, segundo um dirigente pró-russo.
- 5 de julho: Um duplo atentado suicida cometido por mulheres, atribuído pelas autoridades russas aos rebeldes separatistas, causou pelo menos 20 mortos em um show de rock em Moscou.
A tomada de reféns do teatro de Dubrovka em Moscou, em outubro passado, também pode ser classificada com um atentado suicida já que os 41 membros do comando, dos quais 19 eram mulheres, declaravam que estavam prontos para morrer.
Depois de 57 horas, a tomada de mais de 800 pessoas como reféns acabou com um ataque das forças especiais. Todos os membros do comando, assim como 129 reféns, morreram devido ao gás utilizado durante a operação policial.
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