Número de soldados britânicos mortos no Afeganistão chega a 200

Um soldado britânico morreu neste sábado em decorrência de seus ferimentos, sofridos durante uma ação, no Afeganistão, aumentando para 200 o número de militares britânicos mortos no país desde à intervenção de 2001 liderada pelos EUA, anunciou o ministério britânico da Defesa.

O soldado, que pertencia ao 2º batalhão do regimento The Royal Welsh, havia sido ferido durante uma explosão, em 13 de agosto, na província de Helmand (sul do Afeganistão), considerado um reduto dos talebans, indicou o ministério em um comunicado. Ele morreu em um hospital do centro da Inglaterra para onde havia sido levado, acrescentou.

O primeiro-ministro Gordon Brown considerou "profundamente trágico" o fato de o número 200 ter sido atingido. Ele declarou que as tropas britânicas desempenham no Afeganistão uma "missão vital" para impedir a Al Qaeda de utilizar este país como base para cometer atentados na Grã-Bretanha e em outros países.

"Hoje é um dia de luto, mas também de reflexão. Eu quero agradecer o conjunto das forças armadas e as famílias e comunidades que os apoiam. Nós devemos a vocês por não nos deixar esquecer deles", disse.

"Mas meu comprometimento é claro: devemos tornar a Grã-Bretanha mais segura tornando o Afeganistão mais estável. Nós honraremos e apoiaremos os que foram mortos e feridos em campo de batalha", acrescentou.

"E daremos a todos os que combatem todo o apoio que precisam para cumprir bem esta missão vital", declarou.

Ao menos 168 dos soldados britânicos mortos foram mortos em ações hostis (ataques, explosões de bombas). Os outros morreram por doenças, ferimentos ou acidentes fora de combate, ou por razão ainda não precisada.

Trinta e um soldados britânicos foram mortos desde julho. Um pico foi registrado quando as tropas britânicas lançaram uma operação "Panther's Claw" antes das eleições presidenciais e provinciais que devem ser realizadas em 20 de agosto.