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Chanceler da Colômbia debaterá polêmico acordo militar com Hillary
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da Folha Online
da France Presse, em Washington
O chanceler da Colômbia, Jaime Bermúdez, realizará nesta terça-feira (18) uma reunião com a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, para falar sobre o acordo militar que gerou controvérsia na região, afirmou um porta-voz do Departamento de Estado, Philip Crowley. "E creio que terão mais coisas a dizer sobre o acordo bilateral", completou.
Se aprovado, o acordo permitirá aos EUA manter 1.400 pessoas, entre militares e civis, em bases na Colômbia, pelos próximos dez anos. Os dois aliados afirmam que o acordo não é novo, mas apenas uma extensão do acordo de combate ao narcotráfico e às Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) chamado de Plano Colômbia; e argumentam que todas as bases ficarão sob o controle colombiano.
Na entrevista desta segunda-feira, inclusive, o porta-voz insistiu que o objetivo da polêmica parceria é estritamente o de reforçar a cooperação no combate ao narcotráfico e às Farc.
No entanto, o acordo gerou tensão e discursos sobre uma possível corrida armamentista na região. No Brasil, o assunto gerou especial desconfiança depois de vir à tona a informação de que os aviões americanos que operarão na base de Palanquero, no centro da Colômbia, têm um raio de ação muito superior ao necessário para o combate ao narcotráfico.
Bolívia, Equador e Venezuela já se declararam contra a eventual presença de militares norte-americanos na região. Já Brasil, Argentina e Uruguai demonstraram preocupação, no entanto, reconhecem a soberania do país nas relações exteriores. Chile e Peru, por sua vez, ratificaram seu apoio ao governo colombiano.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, já chegou a dizer que se sente "na mira" das bases e, no último dia 10, na cúpula da Unasul (União de Nações Sul-Americanas), disse crer que a presença militar dos EUA na Colômbia "pode provocar uma guerra na América do Sul". "Cumpro com minha obrigação moral de alertar: ventos de guerra começam a soprar", disse.
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