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17/08/2009 - 17h49

Chanceler da Colômbia debaterá polêmico acordo militar com Hillary

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da Folha Online
da France Presse, em Washington

O chanceler da Colômbia, Jaime Bermúdez, realizará nesta terça-feira (18) uma reunião com a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, para falar sobre o acordo militar que gerou controvérsia na região, afirmou um porta-voz do Departamento de Estado, Philip Crowley. "E creio que terão mais coisas a dizer sobre o acordo bilateral", completou.

Se aprovado, o acordo permitirá aos EUA manter 1.400 pessoas, entre militares e civis, em bases na Colômbia, pelos próximos dez anos. Os dois aliados afirmam que o acordo não é novo, mas apenas uma extensão do acordo de combate ao narcotráfico e às Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) chamado de Plano Colômbia; e argumentam que todas as bases ficarão sob o controle colombiano.

Na entrevista desta segunda-feira, inclusive, o porta-voz insistiu que o objetivo da polêmica parceria é estritamente o de reforçar a cooperação no combate ao narcotráfico e às Farc.

No entanto, o acordo gerou tensão e discursos sobre uma possível corrida armamentista na região. No Brasil, o assunto gerou especial desconfiança depois de vir à tona a informação de que os aviões americanos que operarão na base de Palanquero, no centro da Colômbia, têm um raio de ação muito superior ao necessário para o combate ao narcotráfico.

Bolívia, Equador e Venezuela já se declararam contra a eventual presença de militares norte-americanos na região. Já Brasil, Argentina e Uruguai demonstraram preocupação, no entanto, reconhecem a soberania do país nas relações exteriores. Chile e Peru, por sua vez, ratificaram seu apoio ao governo colombiano.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, já chegou a dizer que se sente "na mira" das bases e, no último dia 10, na cúpula da Unasul (União de Nações Sul-Americanas), disse crer que a presença militar dos EUA na Colômbia "pode provocar uma guerra na América do Sul". "Cumpro com minha obrigação moral de alertar: ventos de guerra começam a soprar", disse.

Comentários dos leitores
eduardo de souza (480) 13/11/2009 13h15
eduardo de souza (480) 13/11/2009 13h15
claudia kabus, se fizerem uma pesquisa de quem apoia Hugo Chaves apenas 0,5% não aprovariam, adivinhe quem são esses 0,5%? 1 opinião
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J. R. (1157) 10/11/2009 21h36
J. R. (1157) 10/11/2009 21h36
'O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou nesta segunda-feira que o Brasil está disposto, caso peçam, a atuar como mediador entre Colômbia e Venezuela para reduzir as tensões que levaram o presidente venezuelano, Hugo Chávez, a alertar sobre uma possível guerra.' - Creio que esse é o momento do Brasil endurecer a postura para que todos saibam que não toleraria incursões em seu território, já que uma eventual guerra entre FARC x Colômbia x Venezuela x Estados Unidos espirraria em nosso território, e a licitação dos caças do Brasil 'nem começou' ainda. Juiz de boxe também vai a nocaute às vezes ... 59 opiniões
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Juca Bala (84) 10/11/2009 18h31
Juca Bala (84) 10/11/2009 18h31
Foi bonita a festa de comemoração da queda do muro de Berlim e do fim do símbolo de um regime desumano e retrógrado. Será que o Chico vai cantar "Foi bonita a festa pá" rsrsrs. "A queda do muro --escreveu João Paulo 2°-- como a queda de perigosos simulacros e de uma ideologia opressiva, demonstraram que as liberdades fundamentais, que dão significado à vida humana, não podem ser reprimidas nem sufocadas por muito tempo".(Ou viva o neo-liberalismo) Santas palavras... ainda não aprendidas pelos muitos cabeças de bagre por aqui. sem opinião 1 opinião
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