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07/08/2003
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17h27
O ex-suboficial fascista Bruno Caneva, considerado o principal responsável pelo assassinato de 82 pessoas em 1945 na aldeia de Pedescale, Itália, morreu na Província argentina de Mendoza (oeste) aos 91 anos, vítima de um câncer de próstata.
Ele soube há apenas 15 dias, que o Centro Simon Wiesenthal exigia sua extradição para a Itália, onde seria julgado pela matança de homens, mulheres e crianças.
Bruno Caneva foi condenado à morte em 1947 por matar o ''partisano'' Rondino Fontana, quando vivia na Alemanha e trabalhava como instrutor de esqui.
Ele foi favorecido por uma anistia geral que lhe permitiu voltar a visitar a Itália cinco vezes.
Em 1996, em consequência do impacto que teve na Itália a extradição do criminoso de guerra nazista Erick Priebke, que vivia em Bariloche (sul da Argentina), e de seu posterior julgamento e condenação, em Roma, foi reaberta a causa sobre a matança de Pedescale, e Caneva foi reconhecido por várias testemunhas.
Morre na Argentina o suposto criminoso de guerra Bruno Caneva
da France Presse, em Buenos AiresO ex-suboficial fascista Bruno Caneva, considerado o principal responsável pelo assassinato de 82 pessoas em 1945 na aldeia de Pedescale, Itália, morreu na Província argentina de Mendoza (oeste) aos 91 anos, vítima de um câncer de próstata.
Ele soube há apenas 15 dias, que o Centro Simon Wiesenthal exigia sua extradição para a Itália, onde seria julgado pela matança de homens, mulheres e crianças.
Bruno Caneva foi condenado à morte em 1947 por matar o ''partisano'' Rondino Fontana, quando vivia na Alemanha e trabalhava como instrutor de esqui.
Ele foi favorecido por uma anistia geral que lhe permitiu voltar a visitar a Itália cinco vezes.
Em 1996, em consequência do impacto que teve na Itália a extradição do criminoso de guerra nazista Erick Priebke, que vivia em Bariloche (sul da Argentina), e de seu posterior julgamento e condenação, em Roma, foi reaberta a causa sobre a matança de Pedescale, e Caneva foi reconhecido por várias testemunhas.
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