Publicidade
Publicidade
08/08/2003
-
10h41
Milhares de militantes do movimento "alterglobalização" chegavam hoje à colina do Larzac (sul da França) para participar em uma grande concentração de três dias contra a globalização liberal e as orientações da Organização Mundial de Comércio (OMC).
Entre as pessoas que trabalham na organização do evento e os participantes que continuam chegando, são pelo menos de 15 mil a 20 mil pessoas, declarou um dos organizadores do movimento de "alterglobalizão", como é denominada agora a luta contra a globalização.
Mais de mil voluntários instalaram os últimos postos de atendimento, organizaram a segurança nos estacionamentos e realizaram a limpeza do lixo. Outras 300 pessoas, também voluntárias, entre membros da defesa civil, médicos e socorristas, instalaram postos de atendimento.
O maior porta-voz do movimento de antiglobalização, o francês José Bové, é a figura central desta manifestação.
Em liberdade condicional há apenas alguns dias, depois de ter sido preso por destruir plantações de produtos geneticamente modificados, Bové pediu ao primeiro-ministro francês, Jean-Pierre Raffarin, que organize um debate sobre a OMC no próximo mês.
Em entrevista à rádio francesa Europe 1, Bové disse que gostaria de ver esclarecida, antes da Cúpula de Cancun (México, de 10 a 14 de setembro) a posição da França, assim como a da esquerda sobre a questão de liberalização dos intercâmbios agrícolas e industriais.
O dirigente falará hoje à tarde na manifestação de abertura, dedicada à OMC e à conjuntura da Cúpula de Cancun.
Dezenas de foros, exposições, projeção de documentários e apresentações de teatro de rua estão programadas para o domingo (10), com a participação esperada de 50 mil a 100 mil pessoas.
Este acontecimento em Larzac tem um valor simbólico, pois marca o 30º aniversário da primeira manifestação destinada a impedir um projeto de governo, que pretendia desapropriar as terras de agricultores do lugar para ampliar um terreno de manobras militares.
O mobilização que surgiu dessa primeira manifestação desenvolveu importantes vínculos de solidariedade com a luta contra as ditaduras militares da época na América Latina e, entre outras coisas, foi um dos embriões do atual movimento internacional contra a globalização.
Milhares de militantes da "alterglobalização" se reúnem na França
da France Presse, em Larzac (França)Milhares de militantes do movimento "alterglobalização" chegavam hoje à colina do Larzac (sul da França) para participar em uma grande concentração de três dias contra a globalização liberal e as orientações da Organização Mundial de Comércio (OMC).
Entre as pessoas que trabalham na organização do evento e os participantes que continuam chegando, são pelo menos de 15 mil a 20 mil pessoas, declarou um dos organizadores do movimento de "alterglobalizão", como é denominada agora a luta contra a globalização.
Mais de mil voluntários instalaram os últimos postos de atendimento, organizaram a segurança nos estacionamentos e realizaram a limpeza do lixo. Outras 300 pessoas, também voluntárias, entre membros da defesa civil, médicos e socorristas, instalaram postos de atendimento.
O maior porta-voz do movimento de antiglobalização, o francês José Bové, é a figura central desta manifestação.
Em liberdade condicional há apenas alguns dias, depois de ter sido preso por destruir plantações de produtos geneticamente modificados, Bové pediu ao primeiro-ministro francês, Jean-Pierre Raffarin, que organize um debate sobre a OMC no próximo mês.
Em entrevista à rádio francesa Europe 1, Bové disse que gostaria de ver esclarecida, antes da Cúpula de Cancun (México, de 10 a 14 de setembro) a posição da França, assim como a da esquerda sobre a questão de liberalização dos intercâmbios agrícolas e industriais.
O dirigente falará hoje à tarde na manifestação de abertura, dedicada à OMC e à conjuntura da Cúpula de Cancun.
Dezenas de foros, exposições, projeção de documentários e apresentações de teatro de rua estão programadas para o domingo (10), com a participação esperada de 50 mil a 100 mil pessoas.
Este acontecimento em Larzac tem um valor simbólico, pois marca o 30º aniversário da primeira manifestação destinada a impedir um projeto de governo, que pretendia desapropriar as terras de agricultores do lugar para ampliar um terreno de manobras militares.
O mobilização que surgiu dessa primeira manifestação desenvolveu importantes vínculos de solidariedade com a luta contra as ditaduras militares da época na América Latina e, entre outras coisas, foi um dos embriões do atual movimento internacional contra a globalização.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice