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08/08/2003
-
18h13
da Folha Online
A polícia iraquiana investiga o atentado contra a embaixada da Jordânia em Bagdá junto com especialistas americanos, para tentar encontrar pistas que levem aos autores da explosão, que causou 17 mortes e deixou mais de 50 pessoas feridas, segundo um policial.
Os investigadores americanos que estavam na embaixada, isolada por um cordão de segurança desde o ataque com carro-bomba ontem, recusaram-se a responder as perguntas dos jornalistas.
''Tudo o que posso dizer é que dois homens estacionaram o veículo em que estavam em frente da embaixada da Jordânia e saíram às pressas do local, pouco antes da explosão'', afirmou o policial iraquiano, que pediu para não ter o nome divulgado. Mas não forneceu mais detalhes sobre a identidade dos homens nem sobre a origem do veículo.
Segundo um morador local, ''o motor do veículo voou cinco metros acima do edifício da embaixada''.
''O atentado é obra das facções que atuam contra o Iraque, porque hoje nossas fronteiras estão completamente abertas'', afirmou outro iraquiano que mora perto da embaixada.
''Também é possível que os autores sejam jordanianos contrários à política do rei Abdullah 2º'', disse Aiman, engenheiro de 50 anos. ''Seja como for, mais uma vez são os iraquianos que pagam o preço com mais mortos e feridos'', acrescentou.
O Exército dos EUA está investigando a possível participação do grupo Ansar Al Islam --suspeito de ligação com a Al Qaeda-- no atentado de ontem, informou o Pentágono.
''A organização que estamos seguros, que sabemos que está no Iraque e na zona de Bagdá é o Ansar Al Islam', declarou ontem o general Norton Schwartz, diretor de operações do Estado-Maior Conjunto dos EUA.
''Não está claro se esta organização em particular está associada com os fatos desta manhã [ontem]. Talvez isso irá ficar mais claro à medida que formos avançando. Mas é uma organização vinculada à Al Qaeda, e estamos focando nossa atenção nela', afirmou Schwartz.
Especial
Saiba tudo sobre a guerra no Iraque
Polícia iraquiana e forças dos EUA investigam atentado em Bagdá
da France Presse, em Bagdáda Folha Online
A polícia iraquiana investiga o atentado contra a embaixada da Jordânia em Bagdá junto com especialistas americanos, para tentar encontrar pistas que levem aos autores da explosão, que causou 17 mortes e deixou mais de 50 pessoas feridas, segundo um policial.
Os investigadores americanos que estavam na embaixada, isolada por um cordão de segurança desde o ataque com carro-bomba ontem, recusaram-se a responder as perguntas dos jornalistas.
''Tudo o que posso dizer é que dois homens estacionaram o veículo em que estavam em frente da embaixada da Jordânia e saíram às pressas do local, pouco antes da explosão'', afirmou o policial iraquiano, que pediu para não ter o nome divulgado. Mas não forneceu mais detalhes sobre a identidade dos homens nem sobre a origem do veículo.
Segundo um morador local, ''o motor do veículo voou cinco metros acima do edifício da embaixada''.
''O atentado é obra das facções que atuam contra o Iraque, porque hoje nossas fronteiras estão completamente abertas'', afirmou outro iraquiano que mora perto da embaixada.
''Também é possível que os autores sejam jordanianos contrários à política do rei Abdullah 2º'', disse Aiman, engenheiro de 50 anos. ''Seja como for, mais uma vez são os iraquianos que pagam o preço com mais mortos e feridos'', acrescentou.
O Exército dos EUA está investigando a possível participação do grupo Ansar Al Islam --suspeito de ligação com a Al Qaeda-- no atentado de ontem, informou o Pentágono.
''A organização que estamos seguros, que sabemos que está no Iraque e na zona de Bagdá é o Ansar Al Islam', declarou ontem o general Norton Schwartz, diretor de operações do Estado-Maior Conjunto dos EUA.
''Não está claro se esta organização em particular está associada com os fatos desta manhã [ontem]. Talvez isso irá ficar mais claro à medida que formos avançando. Mas é uma organização vinculada à Al Qaeda, e estamos focando nossa atenção nela', afirmou Schwartz.
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