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Líder palestino diz que ampliação de colônias "não é aceitável"
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da Folha Online
da Efe, em Paris
O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, disse que a suposta proposta do governo de Israel de autorizar novas construções nas colônias estabelecidas na Cisjordânia, que é território palestino, antes de fechar um acordo de "congelamento" com os Estados Unidos "não é aceitável".
Para os palestinos e para boa parte da comunidade internacional, todas as colônias judaicas construídas em território ocupado na Guerra dos Seis Dias (1967) são ilegais e representam sérios obstáculos à paz e à criação de um futuro Estado palestino vizinho. No entanto, Israel defende haver um "crescimento natural" desses locais e, por isso, realiza construções.
Susana Vera/Reuters |
O presidente da ANP, Mahmoud Abbas, exige congelamento de colônias para negociar paz |
Cerca de 300 mil israelenses vivem atualmente nos assentamentos da Cisjordânia. Segundo o "Haaretz", Israel já está construindo cerca de 2.500 casas na Cisjordânia e a elas deverão ser somadas às novas construções que o premiê, Binyamin Netanyahu, planejaria autorizar antes de fechar o acordo pelo "congelamento" com os EUA, como passo para a paz.
Em visita a Paris, Abbas disse estar disposto a encontrar o premiê de Israel e retomar as negociações de paz desde que as colônias sejam congeladas. Esse possível encontro iria depender dos "passos" em direção ao congelamento das colônias. "O que queremos é o congelamento dos assentamentos e o lançamento da fase final das negociações".
Mais cedo, Saeb Erekat, o negociador-chefe da ANP nas conversas de paz, criticou com mais afinco a notícia dos novos planos de construções e disse que "a única paralisação que haverá após uma decisão como esta será a do processo de paz". Erekat também está em Paris, com o presidente da ANP.
Nesta quinta-feira, um relatório do Escritório Central de Estatísticas de Israel mostrou uma redução de quase 34% nos projetos iniciados entre janeiro e junho passados nos territórios palestinos ocupados. O dado, porém, não pode ser interpretado como redução voluntária determinada por decisões governamentais.
O jornal israelense "Yedioth Ahronoth" destacou que, se aceitar a reivindicação dos EUA, o premiê será o primeiro chefe de governo da direita israelense a paralisar a construção nos assentamentos, política lançada no começo dos anos 1970, alguns anos após a Guerra dos Seis Dias (1967).
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