Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
09/09/2009 - 14h13

Tribunal português suspende venda de livro sobre Madeleine McCann

Publicidade

da Folha Online

A justiça portuguesa ordenou nesta quarta-feira a suspensão da venda do livro do ex-policial Gonçalo Amaral, "Maddie: A Verdade da Mentira", que acusa os pais da menina inglesa Madeleine McCann, Kate e Gerry, de envolvimento em uma suposta morte da filha, desaparecida desde maio de 2007.

A decisão da câmara civil do tribunal de Lisboa responde a uma queixa apresentada pelos pais da criança, afirmou Isabel Duarte, advogada do casal.

AP
Madeleine McCann, que desapareceu há mais de dois anos na Praia da Luz, Portugal
Madeleine McCann, que desapareceu há mais de dois anos na Praia da Luz, Portugal

Em seu livro, que está sendo adaptado para a televisão, o ex-policial afirma que a criança, desaparecida aos 3 anos de idade em maio de 2007 do quarto do hotel onde dormia, no sul de Portugal, morreu e que seus pais podem ter escondido seu corpo.

Esta hipótese foi usada pelo ex-inspetor chefe para justificar o indiciamento de Kate e Gerry McCann em setembro de 2007.

Um mês depois, Amaral foi afastado da investigação e, desde então, o casal foi inocentado pela justiça portuguesa, que encerrou o caso.

Em sua decisão, o tribunal proibiu os editores e o autor de citar, comentar ou analisar qualquer trecho do livro ou do vídeo que defende a tese da morte ou da ocultação do corpo da pequena Madeleine.

A medida prevê ainda o recolhimento de todos os exemplares da obra, publicada há mais de um ano, que estejam à venda ou armazenados.

Os McCann processaram Amaral na Justiça portuguesa pelas acusações formuladas em seu livro, que aponta uma conspiração dos pais de Madeleine e seus amigos para encobrir uma hipotética morte e ocultação do cadáver da menina.

Madeleine desapareceu em 3 de maio de 2007, pouco antes de completar 4 anos de idade, do apartamento no qual passava férias com seus pais e dois irmãos mais novos na região portuguesa do Algarve. A Justiça do país encerrou o caso em 2008 por falta de indícios relevantes sobre seu paradeiro.

Com Efe e France Presse

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página