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26/08/2003
-
14h31
da Folha Online
Uma pessoa morreu e mais de 20 ficaram feridas hoje em um ataque de helicópteros israelenses contra o campo de refugiados de Jabalya, no norte da faixa de Gaza, informaram fontes de segurança palestinas.
Dois helicópteros israelenses participaram do ataque. Segundo testemunhas, três ou quatro mísseis atingiram dois carros. Um dos veículos atingidos transportava um membro do grupo radical islâmico Hamas, que sobreviveu, acrescentaram as testemunhas.
O homem morto no ataque seria um idoso que passava pelo local. Os feridos foram levados a um hospital.
Esse é o terceiro ataque aéreo israelense desde 21 de agosto na faixa de Gaza. O último havia acontecido no domingo (24), quando quatro membros do Hamas morreram. No dia 21 de agosto, outro ataque sobre Gaza matou Ismail Abu Shanab, dirigente do Hamas.
"Ataques seletivos"
Ontem, Israel afirmou que vai manter suas operações de combate aos grupos radicais palestinos nos territórios ocupados. O governo israelense criticou o premiê palestino, Mahmoud Abbas (conhecido também como Abu Mazen), pelo que chamou de "falta de ação".
"Continuamos esperando que Mazen cumpra seus compromissos e desmantele as organizações terroristas (...). Nós nos encarregaremos delas enquanto a Autoridade Nacional Palestina (ANP) não fizer nada. É uma decisão estratégica", afirmou o chanceler israelense, Silvan Shalom, à rádio estatal.
Shalom chamou de "mudança decisiva" o atentado suicida da semana passada em Jerusalém, reivindicado pelos grupos Hamas e Jihad Islâmico, que causou 21 mortos e deixou 130 pessoas feridas, incluindo diversas crianças.
Em decorrência deste atentado, Israel reiniciou seus "ataques seletivos". As forças israelenses permanecem em estado de alerta desde que um dos chefes políticos do Hamas, Abdel Aziz Rantisi, anunciou que seu movimento pretende se vingar dos ataques israelenses.
No campo político, Mazen suspendeu, ainda na semana passada, os contatos com o Hamas e a Jihad Islâmico. Agora, ele tenta obter uma nova trégua para os ataques antiisraelenses, depois que os grupos radicais anunciaram a ruptura do acordo de um cessar-fogo de três meses, que estava vigente desde o final de junho.
Com agências internacionais
Especial
Saiba mais sobre o conflito no Oriente Médio
Ataque israelense em Gaza mata 1 e fere 20, dizem palestinos
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Uma pessoa morreu e mais de 20 ficaram feridas hoje em um ataque de helicópteros israelenses contra o campo de refugiados de Jabalya, no norte da faixa de Gaza, informaram fontes de segurança palestinas.
Dois helicópteros israelenses participaram do ataque. Segundo testemunhas, três ou quatro mísseis atingiram dois carros. Um dos veículos atingidos transportava um membro do grupo radical islâmico Hamas, que sobreviveu, acrescentaram as testemunhas.
O homem morto no ataque seria um idoso que passava pelo local. Os feridos foram levados a um hospital.
Esse é o terceiro ataque aéreo israelense desde 21 de agosto na faixa de Gaza. O último havia acontecido no domingo (24), quando quatro membros do Hamas morreram. No dia 21 de agosto, outro ataque sobre Gaza matou Ismail Abu Shanab, dirigente do Hamas.
"Ataques seletivos"
Ontem, Israel afirmou que vai manter suas operações de combate aos grupos radicais palestinos nos territórios ocupados. O governo israelense criticou o premiê palestino, Mahmoud Abbas (conhecido também como Abu Mazen), pelo que chamou de "falta de ação".
"Continuamos esperando que Mazen cumpra seus compromissos e desmantele as organizações terroristas (...). Nós nos encarregaremos delas enquanto a Autoridade Nacional Palestina (ANP) não fizer nada. É uma decisão estratégica", afirmou o chanceler israelense, Silvan Shalom, à rádio estatal.
Shalom chamou de "mudança decisiva" o atentado suicida da semana passada em Jerusalém, reivindicado pelos grupos Hamas e Jihad Islâmico, que causou 21 mortos e deixou 130 pessoas feridas, incluindo diversas crianças.
Em decorrência deste atentado, Israel reiniciou seus "ataques seletivos". As forças israelenses permanecem em estado de alerta desde que um dos chefes políticos do Hamas, Abdel Aziz Rantisi, anunciou que seu movimento pretende se vingar dos ataques israelenses.
No campo político, Mazen suspendeu, ainda na semana passada, os contatos com o Hamas e a Jihad Islâmico. Agora, ele tenta obter uma nova trégua para os ataques antiisraelenses, depois que os grupos radicais anunciaram a ruptura do acordo de um cessar-fogo de três meses, que estava vigente desde o final de junho.
Com agências internacionais
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