Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
12/09/2009 - 12h18

Carro-bomba mata ao menos três na Caxemira indiana

Publicidade

da Folha Online

Ao menos três pessoas morreram e outras sete ficaram feridas na explosão de um carro-bomba perto da principal prisão de Srinagar, a capital da Caxemira indiana.

Segundo uma fonte oficial citada pela agência Ians, o ataque tinha como alvo um veículo da polícia. As vítimas são dois dois agentes e uma mulher.

Dar Yasin/Reuters
Policiais indianos e soldados paramilitares observam ônibus destruído por explosão de carro-bomba em Srinagar, na Caxemira indiana
Policiais indianos e soldados paramilitares observam ônibus destruído por explosão de carro-bomba em Srinagar, na Caxemira indiana

A agência de notícias Reuters afirma que o número de mortos chega a quatro, três policiais e uma mulher, e os feridos somam dez.

Segundo o policial Hemant Lohia, citado pela agência de notícias Associated Press, os explosivos estavam em um carro estacionado perto do presídio e foram acionados por controle remoto quando um ônibus da polícia passava.

Lohia afirmou que sete pessoas estão feridas, ao menos três em estado grave.

A agência de notícias indiana Press Trust of India afirmou que o grupo Jamiat-ul-Mujahideen, com base no vizinho Paquistão, assumiu a autoria do ataque. Não há confirmação desta informação.

Militantes realizam vários ataques na região desde o início do mês de jejum muçulmano do Ramadã em 13 de agosto passado.

No passado, o Ramadã na Caxemira foi marcado por uma intensificação da violência porque alguns militantes muçulmanos acreditam que aqueles que morrem durante o mês sagrado recebem mais recompensas no paraíso. Neste ano, nenhum grupo rebelde ameaçou ataques durante o Ramadã na região.

Desde 1989, mais de dez grupos islâmicos radicais lutam pela independência da Caxemira ou sua junção à parte paquistanesa. Mais de 68 mil pessoas, a maioria civis, morreram no conflito.

A Caxemira é dividida entre a Índia e o Paquistão, rivais que lutaram por anos por seu controle. A Índia acusa o Paquistão de armar e treinar os grupos separatistas, acusação que Islamabad nega, dizendo que apenas fornece apoio diplomático aos rebeldes.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página