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28/08/2003
-
04h28
FERNANDO CANZIAN
da Folha de S.Paulo, de Washington
Os 34 países membros da Cúpula das Américas devem realizar uma reunião extraordinária em janeiro de 2004 para discutir políticas de crescimento e desenvolvimento na região.
O maior interessado no encontro é o presidente dos EUA, George W. Bush. Preparando-se para tentar a reeleição, em novembro de 2004, Bush quer voltar a se aproximar da chamada "agenda latina".
A próxima reunião formal do grupo só ocorreria em 2005, mas há o interesse de alguns países em fazer uma reunião antes da prevista (que também será mantida) pelo fato de a região ter elegido vários presidentes recentemente.
É o caso de Brasil, Argentina e Bolívia, por exemplo. O maior patrocinador do encontro fora da agenda, no entanto, são os EUA.
Eleitorado latino
Segundo um graduado funcionário do Departamento de Estado americano, Bush, logo depois que assumiu, concentrou sua politica externa praticamente no Oriente Médio, no Afeganistão e no Iraque. Uma das promessas de Bush, quando eleito, era aprofundar os laços diplomáticos e econômicos com os países latino-americanos.
Cerca de 38 milhões de pessoas da região vivem nos EUA, os latinos constituem hoje a maior minoria no país e formam um eleitorado crucial para a eleição do ano que vem.
Desde que assumiu, Bush tem feito questão de ter encontros com vários dos presidentes eleitos da região. Esteve, por exemplo, com cinco presidentes da América Central e com líderes de Brasil e Argentina.
Bush também tem largos interesses econômicos na região, como a aprovação da Alca (Área de Livre Comércio das Américas, exceto Cuba) em janeiro de 2005.
Com a resistência do Brasil em negociar pontos importantes com os EUA dentro do processo da Alca, os americanos vêm tentando fechar acordos bilaterais com vários países para tentar enfraquecer a posição brasileira.
Recentemente, os EUA fecharam um novo acordo comercial com o Chile e começaram a negociar agora com a Colômbia.
A reunião extraordinária da Cúpula das Américas em janeiro do ano que vem deve ser realizada no México.
Bush planeja retomar ''agenda latina'' em cúpula extraordinária
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da Folha de S.Paulo, de Washington
Os 34 países membros da Cúpula das Américas devem realizar uma reunião extraordinária em janeiro de 2004 para discutir políticas de crescimento e desenvolvimento na região.
O maior interessado no encontro é o presidente dos EUA, George W. Bush. Preparando-se para tentar a reeleição, em novembro de 2004, Bush quer voltar a se aproximar da chamada "agenda latina".
A próxima reunião formal do grupo só ocorreria em 2005, mas há o interesse de alguns países em fazer uma reunião antes da prevista (que também será mantida) pelo fato de a região ter elegido vários presidentes recentemente.
É o caso de Brasil, Argentina e Bolívia, por exemplo. O maior patrocinador do encontro fora da agenda, no entanto, são os EUA.
Eleitorado latino
Segundo um graduado funcionário do Departamento de Estado americano, Bush, logo depois que assumiu, concentrou sua politica externa praticamente no Oriente Médio, no Afeganistão e no Iraque. Uma das promessas de Bush, quando eleito, era aprofundar os laços diplomáticos e econômicos com os países latino-americanos.
Cerca de 38 milhões de pessoas da região vivem nos EUA, os latinos constituem hoje a maior minoria no país e formam um eleitorado crucial para a eleição do ano que vem.
Desde que assumiu, Bush tem feito questão de ter encontros com vários dos presidentes eleitos da região. Esteve, por exemplo, com cinco presidentes da América Central e com líderes de Brasil e Argentina.
Bush também tem largos interesses econômicos na região, como a aprovação da Alca (Área de Livre Comércio das Américas, exceto Cuba) em janeiro de 2005.
Com a resistência do Brasil em negociar pontos importantes com os EUA dentro do processo da Alca, os americanos vêm tentando fechar acordos bilaterais com vários países para tentar enfraquecer a posição brasileira.
Recentemente, os EUA fecharam um novo acordo comercial com o Chile e começaram a negociar agora com a Colômbia.
A reunião extraordinária da Cúpula das Américas em janeiro do ano que vem deve ser realizada no México.
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