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02/09/2003 - 17h30

Quatro políticos são assassinados na Colômbia, dizem autoridades

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da France Presse, em Bogotá
da Folha Online

Um candidato a prefeito e três aspirantes a vereador foram assassinados hoje na Colômbia, informaram autoridades, que atribuíram dois desses crimes às Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).

Os locais dos crimes e as identidades dos candidatos ainda não foram revelados.

A Federação Colombiana de Municípios (FMC) --que reúne os prefeitos do país -- denunciou recentemente o assassinato de outros cinco candidatos às eleições regionais do próximo 26 de outubro, que segundo a federação estão sob a ameaça das guerrilhas esquerdistas e dos paramilitares de extrema direita.

De acordo com as autoridades, os candidatos de cem municípios estão ameaçados e em sete cidades ninguém quer governar.

Violência

Assassinatos de políticos são frequentes na Colômbia. Rebeldes das Farc mataram o pai do presidente colombiano, Álvaro Uribe, nos anos 1980, durante uma tentativa de sequestro fracassada. Em abril de 2002, o então candidato escapou por pouco de um atentado.

No dia 18 de agosto, o prefeito da cidade de Suaza (sul), Gentil Bahamón, foi assassinado por um desconhecido com arma branca, informou a polícia.

Bahamón, que já tinha sido ameaçado pela guerrilha das Farc, foi atacado em sua casa, onde chegaram três homens fazendo-se passar por membros de um órgão de segurança, disse o coronel Jairo Delgado, comandante da polícia no Departamento de Huila, ao qual pertence Suaza.

Cerca de 3.500 colombianos morrem a cada a ano em decorrência do conflito armado --envolvendo forças do governo, guerrilhas de esquerda, paramilitares de direita e traficantes-- que atinge o país há décadas.

Atentado

Na quarta-feira (27) Carlos Rojas, deputado do Departamento (Estado) colombiano de Huila (sul do país) e sua mulher ficaram feridos, quando desconhecidos lançaram explosivos contra o carro em que viajavam, informaram autoridades.

O ataque ocorreu quando Rojas e sua mulher viajavam por uma estrada entre Neiva (325 km a sudeste de Bogotá), capital de Huila, e a localidade de Pitalito, de acordo com a polícia.

Autoridades afirmaram supor que um grupo armado irregular realizou o atentado contra Rojas, e iniciaram investigações para determinar qual organização estaria envolvida no incidente.

Rojas e sua mulher foram atendidos em um hospital da localidade de Pitalito, informou a polícia.

Em Huila operam tanto as guerrilhas das Farc e do ELN (Exército de Libertação Nacional), como os paramilitares que as combatem.

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