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03/09/2003
-
18h03
da France Presse, em Londres
O especialista em microbiologia Brian Jones afirmou hoje que David Kelly, conselheiro governamental de armamento, manifestou suas "preocupações" em relação à informação de que armas de destruição em massa iraquianas poderiam ser acionadas em 45 minutos, incluída no relatório sobre o arsenal iraquiano publicado em setembro do ano passado pelo governo britânico.
"Nós tínhamos preocupações em relação à fonte desta informação, porque pelo que sabíamos ela era de segunda mão", afirmou Jones, que participou da elaboração do relatório, em depoimento feito hoje no inquérito que investiga a morte do cientista.
Apesar da fonte inicial ter sido descrita como "confiável", a informação foi passada por outra pessoa. "Nos perguntávamos, inclusive, se essa fonte pretendia nos influenciar ou nos informar", disse o microbiólogo.
Jones chefiava uma equipe de cientistas que trabalhava para o Serviço de Informação Militar (DIS), ligado ao Ministério da Defesa.
Ele também afirmou que as "inquietações" expressadas por alguns de seus colegas do DIS não foram consideradas pela pessoa encarregada de ouvir as opiniões sobre o relatório durante sua elaboração.
Jones deu seu depoimento à comissão que investiga o aparente suicídio de Kelly, especialista em armas químicas e biológicas e assessor do Ministério britânico da Defesa, que foi a principal fonte de uma reportagem da BBC que acusava Downing Street de exagerar deliberadamente a importância do arsenal iraquiano para justificar a entrada do país na guerra contra o regime de Saddam Hussein.
Na reportagem divulgada no dia 29 de maio pela Radio 4, uma das estações da BBC, a fonte afirmava, em particular, que a citação de que o regime de Bagdá poderia ativar armas químicas e biológicas em 45 minutos foi acrescentada na última hora, "a pedido do governo" e contra a opinião dos serviços de inteligência.
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"Nós tínhamos preocupações em relação à fonte desta informação, porque pelo que sabíamos ela era de segunda mão", afirmou Jones, que participou da elaboração do relatório, em depoimento feito hoje no inquérito que investiga a morte do cientista.
Apesar da fonte inicial ter sido descrita como "confiável", a informação foi passada por outra pessoa. "Nos perguntávamos, inclusive, se essa fonte pretendia nos influenciar ou nos informar", disse o microbiólogo.
Jones chefiava uma equipe de cientistas que trabalhava para o Serviço de Informação Militar (DIS), ligado ao Ministério da Defesa.
Ele também afirmou que as "inquietações" expressadas por alguns de seus colegas do DIS não foram consideradas pela pessoa encarregada de ouvir as opiniões sobre o relatório durante sua elaboração.
Jones deu seu depoimento à comissão que investiga o aparente suicídio de Kelly, especialista em armas químicas e biológicas e assessor do Ministério britânico da Defesa, que foi a principal fonte de uma reportagem da BBC que acusava Downing Street de exagerar deliberadamente a importância do arsenal iraquiano para justificar a entrada do país na guerra contra o regime de Saddam Hussein.
Na reportagem divulgada no dia 29 de maio pela Radio 4, uma das estações da BBC, a fonte afirmava, em particular, que a citação de que o regime de Bagdá poderia ativar armas químicas e biológicas em 45 minutos foi acrescentada na última hora, "a pedido do governo" e contra a opinião dos serviços de inteligência.
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