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04/09/2003
-
21h33
da France Presse, em Santiago (Chile)
Partidários do ex-presidente chileno Salvador Allende (1970-73), morto no levante militar liderado pelo general Augusto Pinochet, 87 (1973-90), lembraram hoje o dia em que foi eleito, há 33 anos, quando se tornou o primeiro marxista a chegar ao poder através das urnas.
As homenagens se concentraram aos pés de um monumento que lembra o presidente, erguido em frente ao palácio presidencial de La Moneda, até onde foram 500 partidários que evocaram sua figura e colocaram coroas de flores.
Dirigentes do Partido Comunista levantaram bandeiras chilenas e cartazes com o rosto do presidente, que decidiu se suicidar antes de entregar o poder às forças golpistas encabeçadas pelo general Pinochet, que pegaram em armas no dia 11 de setembro de 1973. Allende atirou contra si com um fuzil automático AK-47 presenteado pelo amigo e presidente de Cuba, Fidel Castro.
Na cerimônia de hoje também participaram parentes das quase 3.000 vítimas da ditadura, entre mortos e desaparecidos, que reiteraram pedidos de justiça, rejeitando o que chamaram de "manto de impunidade", que cobriria no Chile os violadores dos direitos humanos.
Homenagem
Um grupo de mais de 50 artistas latinos, entre eles os brasileiros Gilberto Gil e Daniela Mercury, homenageará Allende em dois grandes shows, hoje e amanhã.
Nos espetáculos "O Sonho Existe" também se apresentarão o cubano Silvio Rodríguez; os argentinos Pedro Aznar, León Gieco e Víctor Heredia; a mexicana Julieta Venegas; o cubano Vicente Feliú; o uruguaio Daniel Viglietti; e os chilenos Patricio Manns, Angel e Isabel Parra, Mauricio Redolés e Kike Neira, entre outros, anunciaram os organizadores.
Os shows, que deverão durar de cinco a seis horas, serão no Estádio Nacional de Santiago --que funcionou como campo de prisioneiros durante o regime militar-- e deverão atrair 50 mil pessoas por dia.
O evento é organizado pela Fundação Salvador Allende. Os artistas se apresentarão de graça, abrindo mão dos direitos autorais sobre futuros produtos associados aos espetáculos. Com o dinheiro arrecadado no tributo ao ex-presidente, que dirigiu o país entre 1970 e 1973, serão abertas novas salas no Museu da Solidariedade Salvador Allende, o que permitirá a exposição de novas obras de arte. Também será criado um plano de bolsas para estudantes dos ensinos médio e universitário, e construído um centro cultural.
Chile homenageia Allende no aniversário de 33 anos de sua eleição
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Partidários do ex-presidente chileno Salvador Allende (1970-73), morto no levante militar liderado pelo general Augusto Pinochet, 87 (1973-90), lembraram hoje o dia em que foi eleito, há 33 anos, quando se tornou o primeiro marxista a chegar ao poder através das urnas.
As homenagens se concentraram aos pés de um monumento que lembra o presidente, erguido em frente ao palácio presidencial de La Moneda, até onde foram 500 partidários que evocaram sua figura e colocaram coroas de flores.
Dirigentes do Partido Comunista levantaram bandeiras chilenas e cartazes com o rosto do presidente, que decidiu se suicidar antes de entregar o poder às forças golpistas encabeçadas pelo general Pinochet, que pegaram em armas no dia 11 de setembro de 1973. Allende atirou contra si com um fuzil automático AK-47 presenteado pelo amigo e presidente de Cuba, Fidel Castro.
Na cerimônia de hoje também participaram parentes das quase 3.000 vítimas da ditadura, entre mortos e desaparecidos, que reiteraram pedidos de justiça, rejeitando o que chamaram de "manto de impunidade", que cobriria no Chile os violadores dos direitos humanos.
Homenagem
Um grupo de mais de 50 artistas latinos, entre eles os brasileiros Gilberto Gil e Daniela Mercury, homenageará Allende em dois grandes shows, hoje e amanhã.
Nos espetáculos "O Sonho Existe" também se apresentarão o cubano Silvio Rodríguez; os argentinos Pedro Aznar, León Gieco e Víctor Heredia; a mexicana Julieta Venegas; o cubano Vicente Feliú; o uruguaio Daniel Viglietti; e os chilenos Patricio Manns, Angel e Isabel Parra, Mauricio Redolés e Kike Neira, entre outros, anunciaram os organizadores.
Os shows, que deverão durar de cinco a seis horas, serão no Estádio Nacional de Santiago --que funcionou como campo de prisioneiros durante o regime militar-- e deverão atrair 50 mil pessoas por dia.
O evento é organizado pela Fundação Salvador Allende. Os artistas se apresentarão de graça, abrindo mão dos direitos autorais sobre futuros produtos associados aos espetáculos. Com o dinheiro arrecadado no tributo ao ex-presidente, que dirigiu o país entre 1970 e 1973, serão abertas novas salas no Museu da Solidariedade Salvador Allende, o que permitirá a exposição de novas obras de arte. Também será criado um plano de bolsas para estudantes dos ensinos médio e universitário, e construído um centro cultural.
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