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08/09/2003
-
06h21
da Folha de S.Paulo
Perto do segundo aniversário dos atentados de 11 de setembro de 2001, na quinta-feira, uma fita atribuída à rede terrorista Al Qaeda pede novas ações em todo o mundo contra os EUA.
A gravação, veiculada pela rede de TV Al Arabiya, dos Emirados Árabes Unidos, afirma que os ataques serão tão devastadores ao ponto de os EUA se esquecerem do 11 de Setembro, quando cerca de 3.000 pessoas morreram em ataques reivindicados pela Al Qaeda, liderada pelo saudita foragido Osama bin Laden.
A fita é do dia 3 deste mês. Os EUA divulgaram na semana passada que estão em alerta temendo novos atentados do grupo.
"Nós anunciamos que vai haver novos ataques dentro e fora [dos EUA] que vão fazer os americanos esquecerem o 11 de Setembro", promete a gravação, que seria de um porta-voz da Al Qaeda.
O homem que fala na fita se identifica como Abu Abdel-Rahmam al Najdi. O canal de TV mostrou também uma foto de um militante de barba e turbante enquanto veiculava a gravação. Não houve uma confirmação independente da autenticidade da fita.
"Nós garantimos aos muçulmanos que o número de militantes da Al Qaeda dobrou. As baixas são nada comparadas às nossas condições agora. Nossas operações com mártires que estão por vir provarão o que estamos dizendo", acrescenta a gravação.
Outras cinco fitas atribuídas a Al Qaeda já foram veiculadas neste ano prometendo ações contra os EUA. Em 2001, Bin Laden e seus aliados também apareceram em várias gravações em vídeo.
Na fita de ontem, o suposto porta-voz também nega que a rede terrorista tenha envolvimento com o atentado que matou o líder xiita Mohammed Baqer al Hakim, em Najaf, no Iraque.
Algumas investigações sugerem que a Al Qaeda esteja envolvida com a explosão do carro-bomba que matou o líder xiita e mais 82 pessoas, no mês passado.
"Negamos com veemência envolvimento no ataque que matou Mohammed Baqer al Hakim, violando a santidade de uma das casas de Deus [o atentado foi perto de uma mesquita] e matando inocentes", afirma a gravação.
"Nossa principal meta é lutar contra os americanos, matá-los em todo lugar do planeta e tirá-los dos territórios palestinos, da península Arábica e do Iraque."
O suposto porta-voz acusa os EUA e Israel de organizarem o atentado em Najaf para abalar a influência do Irã no Iraque, já que Al Hakim havia passado 23 anos como exilado no país vizinho.
A fita faz referência ainda ao Afeganistão. Diz que as baixas americanas no país, que os EUA atacaram em 2001 para depor o grupo extremista islâmico Taleban, são muito maiores do que as anunciadas. Segundo a gravação, Bin Laden e o mulá Mohammad Omar, líder do Taleban, estão vivos e comandam a luta contra os EUA no Afeganistão. Mais uma vez, os muçulmanos são convocados na fita a uma "guerra santa" contra os americanos.
O FBI e o Departamento da Segurança Interna advertiram na semana passada que os EUA estão sob o risco de ataques da Al Qaeda, estimando que o grupo terrorista ainda tem presença em cidades americanas. Segundo o alerta, o governo não tem dados sobre locais e datas em que poderiam acontecer os atentados.
Fita promete ação da Al Qaeda maior que a do 11 de Setembro
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Perto do segundo aniversário dos atentados de 11 de setembro de 2001, na quinta-feira, uma fita atribuída à rede terrorista Al Qaeda pede novas ações em todo o mundo contra os EUA.
A gravação, veiculada pela rede de TV Al Arabiya, dos Emirados Árabes Unidos, afirma que os ataques serão tão devastadores ao ponto de os EUA se esquecerem do 11 de Setembro, quando cerca de 3.000 pessoas morreram em ataques reivindicados pela Al Qaeda, liderada pelo saudita foragido Osama bin Laden.
A fita é do dia 3 deste mês. Os EUA divulgaram na semana passada que estão em alerta temendo novos atentados do grupo.
"Nós anunciamos que vai haver novos ataques dentro e fora [dos EUA] que vão fazer os americanos esquecerem o 11 de Setembro", promete a gravação, que seria de um porta-voz da Al Qaeda.
O homem que fala na fita se identifica como Abu Abdel-Rahmam al Najdi. O canal de TV mostrou também uma foto de um militante de barba e turbante enquanto veiculava a gravação. Não houve uma confirmação independente da autenticidade da fita.
"Nós garantimos aos muçulmanos que o número de militantes da Al Qaeda dobrou. As baixas são nada comparadas às nossas condições agora. Nossas operações com mártires que estão por vir provarão o que estamos dizendo", acrescenta a gravação.
Outras cinco fitas atribuídas a Al Qaeda já foram veiculadas neste ano prometendo ações contra os EUA. Em 2001, Bin Laden e seus aliados também apareceram em várias gravações em vídeo.
Na fita de ontem, o suposto porta-voz também nega que a rede terrorista tenha envolvimento com o atentado que matou o líder xiita Mohammed Baqer al Hakim, em Najaf, no Iraque.
Algumas investigações sugerem que a Al Qaeda esteja envolvida com a explosão do carro-bomba que matou o líder xiita e mais 82 pessoas, no mês passado.
"Negamos com veemência envolvimento no ataque que matou Mohammed Baqer al Hakim, violando a santidade de uma das casas de Deus [o atentado foi perto de uma mesquita] e matando inocentes", afirma a gravação.
"Nossa principal meta é lutar contra os americanos, matá-los em todo lugar do planeta e tirá-los dos territórios palestinos, da península Arábica e do Iraque."
O suposto porta-voz acusa os EUA e Israel de organizarem o atentado em Najaf para abalar a influência do Irã no Iraque, já que Al Hakim havia passado 23 anos como exilado no país vizinho.
A fita faz referência ainda ao Afeganistão. Diz que as baixas americanas no país, que os EUA atacaram em 2001 para depor o grupo extremista islâmico Taleban, são muito maiores do que as anunciadas. Segundo a gravação, Bin Laden e o mulá Mohammad Omar, líder do Taleban, estão vivos e comandam a luta contra os EUA no Afeganistão. Mais uma vez, os muçulmanos são convocados na fita a uma "guerra santa" contra os americanos.
O FBI e o Departamento da Segurança Interna advertiram na semana passada que os EUA estão sob o risco de ataques da Al Qaeda, estimando que o grupo terrorista ainda tem presença em cidades americanas. Segundo o alerta, o governo não tem dados sobre locais e datas em que poderiam acontecer os atentados.
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