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10/09/2003 - 12h58

Laboratório de Cingapura defende seu sistema de segurança

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da France Presse, em Cingapura

Um laboratório estatal de Cingapura que faz pesquisas sobre o vírus da Sars (síndrome respiratória aguda grave) defendeu hoje seu sistema de segurança, diante da possibilidade de que um pesquisador possa ter se contaminado em suas instalações.

Segundo fontes oficiais, o pesquisador de 27 anos visitou o laboratório do Instituto de Saúde Ambiental no dia 23 de agosto, três dias antes de adoecer. Foi o primeiro caso da doença no país desde maio passado.

O Instituto de Saúde Ambiental, subordinado à Agência Nacional de Meio Ambiente, faz parte de uma rede de laboratórios que estudam o vírus da Sars, mas funcionários afirmaram que o último trabalho com amostras de vírus desse tipo aconteceu em 17 de agosto, antes da visita do pesquisador.

Declaração

Em nota publicada hoje, integrantes do instituto informaram que "é improvável que, caso o vírus da Sars tenha escapado em 17 de agosto, tenha sobrevivido por seis dias até infectar o pesquisador".

A nota ainda traz a declaração de que o laboratório segue medidas rigorosas de segurança e que é equipado para proteger seus funcionários e prevenir o vazamento acidental de amostras.

Mas, segundo afirmações do diretor regional da OMS (Organização Mundial da Saúde), Shigeru Omi, feitas na quarta-feira passada (3) em Manila (Filipinas), é "muito possível" que o paciente tenha sido exposto ao vírus no laboratório, embora Omi admita ser estranho que o vírus tenha sobrevivido tanto tempo naquele ambiente.

O novo caso da Sars trouxe novamente o medo da doença, que matou mais de 900 pessoas e infectou cerca de 9.000, a maior parte em países do leste asiático, antes de ser contida em julho.

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