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11/09/2003
-
13h04
da Folha Online
Líderes internacionais participaram hoje de cerimônias em diversas partes do mundo para lembrar os ataques de 11 de setembro de 2001. As homenagens às 3.021 vítimas dos atentados incluíram plantação de árvores em Sydney e inauguração de jardim em Londres.
Governantes marcaram o segundo aniversário dos ataques jurando continuar a campanha internacional contra o terrorismo ao lado dos EUA. Alguns líderes sugeriram semelhanças entre os atentados nos EUA e os atos de violência em seus próprios países.
Em Londres, a princesa Anne inaugurou um jardim perto da Embaixada dos Estados Unidos dedicada aos 67 britânicos que morreram nos ataques contra as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York.
O chanceler (premiê) alemão, Gerhard Schröder, considerou os ataques "covardes" e advertiu que ainda há trabalho para ser feito na campanha contra o terrorismo.
"Essa batalha que estamos lutando com nossos amigos americanos não está ganha ainda, nem no Afeganistão nem em nenhuma outra parte do mundo", declarou Schröder em um discurso em Frankfurt.
Japão
Na base naval de Yokosuka, ao sul de Tóquio, militares americanos participaram de uma cerimônia em homenagem às vítimas do 11 de Setembro.
"Entre as vítimas, não havia apenas cidadãos de Nova York, mas muitos japoneses", declarou o premiê do Japão, Junichiro Koizumi, em referência aos 24 japoneses mortos nos ataques. "A dor de seus familiares continua."
"Por que esses inocentes foram mortos? A raiva das pessoas contra o terrorismo nunca vai acabar", declarou.
Em Bagdá, Paul Bremer, administador americano no Iraque, e Ricardo Sanchez, comandante das forças americanas no país, se juntaram a cerca de cem civis e soldados em um momento de silêncio no antigo palácio de Saddam Hussein na capital iraquiana.
Austrália
Na Austrália, centenas de americanos e voluntários plantaram cerca de 3.000 árvores em um parque de Sydney em memória aos mortos nos ataques, incluindo ao menos dez australianos.
O primeiro-ministro da Austrália, John Howard, disse que a campanha contra os terroristas não terminaria tão cedo. Ontem, um tribunal indonésio condenou à penas de morte o "cérebro" dos ataques de Bali em outubro.
As explosões deixaram 202 mortos, incluindo 88 australianos, e foi o pior ataque terrorista desde o 11 de Setembro. Autoridades acusam o grupo Jemaah Islamiyah, supostamente ligado à rede Al Qaeda, pelos ataques.
Rússia
Autoridades russas prestaram homenagens às vítimas do 11 de Setembro, dizendo que a solidariedade da Rússia com os EUA nasceu de experiências recíprocas.
"O dia em que a nuvem negra de poeira dos arranha-céus destruídos cobriu o céu azul de Nova York ficará na história mundial", declarou o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Igor Ivanov, por meio de um comunicado.
Moscou considera sua batalha contra rebeldes na Tchetchênia como parte da campanha internacional contra o terrorismo. Autoridades russas acusam tchetchenos pelos ataques que deixaram 150 mortos na Rússia e na região da Tchetchênia entre maio e agosto.
União Européia
Em Bruxelas (Bélgica), os 15 membros da União Européia lançaram um comunicado conjunto reafirmando sua solidariedade com os EUA.
Em uma cerimônia na Embaixada dos EUA em Varsóvia, o primeiro-ministro polonês, Leszek Miller, disse que "às vezes parece que o sol não brilha, como há dois anos".
Em Lahore, no Paquistão, cerca de 150 pessoas, principalmente crianças, participaram de uma homenagem.
Militantes islâmicos no Paquistão são acusados de ataques contra alvos cristãos e ocidentais no país nos últimos dois anos.
A vizinha Índia, que acusa o Paquistão de apoiar o terrorismo dentro de seu território, declarou hoje o Dia Antiterrorismo.
Com agências internacionais
Especial
Leia mais na especial 11 de Setembro
Mundo presta homenagem às vítimas do 11 de Setembro
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Líderes internacionais participaram hoje de cerimônias em diversas partes do mundo para lembrar os ataques de 11 de setembro de 2001. As homenagens às 3.021 vítimas dos atentados incluíram plantação de árvores em Sydney e inauguração de jardim em Londres.
Governantes marcaram o segundo aniversário dos ataques jurando continuar a campanha internacional contra o terrorismo ao lado dos EUA. Alguns líderes sugeriram semelhanças entre os atentados nos EUA e os atos de violência em seus próprios países.
Em Londres, a princesa Anne inaugurou um jardim perto da Embaixada dos Estados Unidos dedicada aos 67 britânicos que morreram nos ataques contra as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York.
O chanceler (premiê) alemão, Gerhard Schröder, considerou os ataques "covardes" e advertiu que ainda há trabalho para ser feito na campanha contra o terrorismo.
"Essa batalha que estamos lutando com nossos amigos americanos não está ganha ainda, nem no Afeganistão nem em nenhuma outra parte do mundo", declarou Schröder em um discurso em Frankfurt.
Japão
Na base naval de Yokosuka, ao sul de Tóquio, militares americanos participaram de uma cerimônia em homenagem às vítimas do 11 de Setembro.
"Entre as vítimas, não havia apenas cidadãos de Nova York, mas muitos japoneses", declarou o premiê do Japão, Junichiro Koizumi, em referência aos 24 japoneses mortos nos ataques. "A dor de seus familiares continua."
"Por que esses inocentes foram mortos? A raiva das pessoas contra o terrorismo nunca vai acabar", declarou.
Em Bagdá, Paul Bremer, administador americano no Iraque, e Ricardo Sanchez, comandante das forças americanas no país, se juntaram a cerca de cem civis e soldados em um momento de silêncio no antigo palácio de Saddam Hussein na capital iraquiana.
Austrália
Na Austrália, centenas de americanos e voluntários plantaram cerca de 3.000 árvores em um parque de Sydney em memória aos mortos nos ataques, incluindo ao menos dez australianos.
O primeiro-ministro da Austrália, John Howard, disse que a campanha contra os terroristas não terminaria tão cedo. Ontem, um tribunal indonésio condenou à penas de morte o "cérebro" dos ataques de Bali em outubro.
As explosões deixaram 202 mortos, incluindo 88 australianos, e foi o pior ataque terrorista desde o 11 de Setembro. Autoridades acusam o grupo Jemaah Islamiyah, supostamente ligado à rede Al Qaeda, pelos ataques.
Rússia
Autoridades russas prestaram homenagens às vítimas do 11 de Setembro, dizendo que a solidariedade da Rússia com os EUA nasceu de experiências recíprocas.
"O dia em que a nuvem negra de poeira dos arranha-céus destruídos cobriu o céu azul de Nova York ficará na história mundial", declarou o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Igor Ivanov, por meio de um comunicado.
Moscou considera sua batalha contra rebeldes na Tchetchênia como parte da campanha internacional contra o terrorismo. Autoridades russas acusam tchetchenos pelos ataques que deixaram 150 mortos na Rússia e na região da Tchetchênia entre maio e agosto.
União Européia
Em Bruxelas (Bélgica), os 15 membros da União Européia lançaram um comunicado conjunto reafirmando sua solidariedade com os EUA.
Em uma cerimônia na Embaixada dos EUA em Varsóvia, o primeiro-ministro polonês, Leszek Miller, disse que "às vezes parece que o sol não brilha, como há dois anos".
Em Lahore, no Paquistão, cerca de 150 pessoas, principalmente crianças, participaram de uma homenagem.
Militantes islâmicos no Paquistão são acusados de ataques contra alvos cristãos e ocidentais no país nos últimos dois anos.
A vizinha Índia, que acusa o Paquistão de apoiar o terrorismo dentro de seu território, declarou hoje o Dia Antiterrorismo.
Com agências internacionais
Especial
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